Vida do Imigrante se tornou um joguete político

Por Gazeta Admininstrator

Ainda vivenciado a “ressaca” da inesperada derrota da proposta de reforma imigartória no Senado norte-americano, convivemos nos últimos dias com os mais variados tipos de reações e especulações. As lideranças da extrema-direita taransformaram seus web sites e programas de rádio e TV em verdadeioras “celebrações” da derrota do projeto, que é, para estes radicais anti-imigrante, uma vitória do que existe de mais atrasdo e retrógrado na sociedade norte-americana. As lideranças de esquerda culpam frenéticamente a extrema direita de ter mobilizado artificialmente uam base eleitoral que sovre “lavagem cerebral” e realmente acredita que os imigrantes são um mal maior e não uma necessidade e um bem maior para o próprio país. Os que estão ao centro, e estes sãos empre os que definem em longo curso o rumo da História e das decisões citais para o avanço da humanidade, continuam apostando que a reforma imigratória, agorea sob um novo texto e conceito, terá mesmo que vir antes das eleições presidenciais de 2008. Curiosamente, as declarações da maioria dos pré-candidatos a substituir George W. Bush na Casa Branca no prócimo ano, indicam que a derrota da atual proposta no Senado foi muito mais “orquestrada” por ambos os partidos, do que propriamente uma reção dos líderes conservadores. Hillary Clinton, Barack Obama e John Edwards, os três mais expressivos postulantes democratas, Rudoph Giuliani e John McCain, dois dos favoritos entre os republicanos, todos eles se manifestaram a favor de uma imediata reforma imigratória, logo após a derrota de duas semanas atrás. Sendo estes líderes, quatro deles senadores e um ex-governador de New York, todos os cinco com imenso “cabedal” político, como poderiam estar bradando a favor de uma reforma que o senado derrotou por quase 2/3 ? Quem ainda se ilude com os níveis de hipocrisia e manipulação existentes nos bastidores da política – de qualquer país, em qualquer parte do mundo – deve realmente encomenmdar uma faixa de “Miss Inocência”. O “trunfo” político de uma reforma imigratória se traduz em milhões de votos. Os hoje preciosíssimos votos latinos que irão ser o “fiel da balança” na sucessão do hoje impopular Presidente Bush. A estratégia dos republicanos seria, segundo observadores políticos em Washington. “vender o mais caro possível’, a legalização em massa, para ter certeza de que a massa votante latina agiria com imediata e inequívoca “gratidão, dando forças ao partido governista para se recuperar da derrota nas eleições legislativas e estaduais de 2006. No lado democrático, o ponto de vista é o mesmo, por vias distintas. Interessaria aos democratas uma aprovação não tão próxima das eleições. Isso para ter tempo de “acalmar” uma importante base do Partido, ops poderosos sindicatos, que se opõem ferozmente à legalização de milhões de trabalhadores indocumentados. Sendo “patronos” da legalização numa tentativa entre março e junho de 2008, os democratas teriam cerca de 4 a 6 meses para agir nos bastidores sindicais. Sabe-se que a revolta não seria pequena. As calculadoras democratas indicam, entretanto, que há mais votos latinos do que sindicais em jogo. Se tivesse sido aprovada a proposta atual, que é fortemente apoiada pelo Presidente Bush, nenhum dos dois partidos teria “ganhos evidentes” e nem poderia reclamar a “paternidade” dessa legalização. Ou seja, resolveria a vida de 12 a 20 milhões de pessoas, mas não teria serventia política para os donos do poder em Washington. Conclusão da parábola: o destino da vida dos imigrantes ilegais é, lamentávelmente, apenas uma “:carta na manga” numa mesa de jogo político onde apenas dois são os jogadores: os partidos Republicano e Democrata. Certamente há idealistas no processo, como parecem ser o Presidente Bush e o senador democrata Edward Kennedy. Mas eles são minoria e estão sem grande poder. Isso já está mais do que evidente.