As equipes de resgate conseguiram salvar mais de 100 baleias encalhadas em uma praia da Ilha do Sul da Nova Zelândia.
Mas cerca de 15 pertencentes ao mesmo grupo (baleia-piloto-de-peitorais-longas) morreram presas nas areias da praia de Puponga, na ponta noroeste da Ilha do Sul, na noite desta última terça-feira.
Ainda não há números finais sobre mortes. O total de animais no grupo varia entre 115 e 123, de acordo com diferentes fontes.
É o maior encalhe de baleias em praias neozelandesas em mais de uma década.
Operação de salvamento
Para tentar evitar novas mortes, cerca de cem voluntários e especialistas em conservação escavaram a areia em volta das baleias, algumas de até 5 metros de comprimento, virando-as sobre suas barrigas.
Enquanto isso, eles mantinham as baleias úmidas jogando água sobre os animais, que eram cobertos com lençóis, de forma a protegê-los do sol.
Pouco antes das 2 horas da tarde (horário local, 23 horas de terça-feira em Brasília), as equipes de resgate conseguiram lançar as baleias de volta ao mar, com a ajuda de barcos e da maré alta, depois de ficarem encalhadas por 24 horas.
Três horas depois algumas baleias nadaram de volta à praia, mas os voluntários formaram uma corrente humana para forçá-las a seguirem para o alto mar.
Eles começaram a observar o grupo de baleias-piloto desde que elas foram vistas inicialmente na manhã desta última terça-feira, aparentemente confusas e nadando sem direção perto da costa.
Com 41 espécies de baleia em região oceânica, a Nova Zelândia tem uma taxa elevada de encalhamentos por causa de sua longa linha costeira e águas rasas.