Vozes de mulheres guerreiras- Brazilian Voices

Por Gazeta Admininstrator

Vozes de mulheres guerreiras
BRAZILIAN VOICES,
de terapia alternativa a Fundação Cultural

Por Phydias Barbosa

Uma idéia só é boa se vier acompanhada de doses de persistência e consistência. Num mundo onde muitos reclamam da falta de opções, em todas as áreas de atividade, outros vão à luta e abraçam objetivos, transformando projetos em realidade. Se o campo é cheio de competição, com criatividade brotando de todos os lados, tudo o que se cria no âmbito cultural deve ser muito bem elaborado e de rápida absorção pelo público ao qual se destina. E com o Brazilian Voices, o objetivo não só tem sido alcançado, como também tem aberto largos passos em direção a um futuro promissor. O primeiro CD do grupo, já lançado nos EUA e Canadá, com uma distribuição extraordinária, está fazendo, neste instante, o fenômeno se comprovar: Brazilian Voices acaba de sair na lista de pré-nomeação ao Grammy americano.
Grande responsabilidade a das mulheres brasileiras que um dia se juntaram para formar um grupo vocal, vindas de várias regiões do Brasil, cada uma com sua experiência, em diferentes campos de atuação. Como sintoma comum, a saudade da cultura de seu país de origem.
Bia Malnic (cantora) e Loren Oliveira (multiartista) se conheceram em Weston, em 1998, as duas cantoras e artistas. Ao invés de competirem num mercado difícil de ser conquistado, elas se juntaram e partiram para um trabalho em grupo, unindo vozes aliadas ao seu desafio, como as cantoras Rose Max e Carolina Shorter. O objetivo: criar uma imagem positiva do Brasil através da música no mundo inteiro.
Bia e Loren convidaram outras mulheres para um teste, investiram no talento das novas participantes e em técnicas de canto. Elas perceberam que a música não somente era fonte de prazer e que cantar e cantar e cantar estava além de mero entretenimento. Uma nova ferramenta social tinha sido descoberta.
Foi quando nasceu, então, a Fundação Brazilian Voices.
Hoje, os braços do grupo estão abertos também em Milão (Itália) e São Paulo.
A Fundação passa a ser conhecida como marca e dá apoio às atividades das filiais que naturalmente estão sendo criadas, promovendo a cultura brasileira com a terapia do cantar. O grupo foi aumentando e os convites para as apresentações logo apareceram.
Tudo se encaixou direitinho, com as maestrinas cada vez mais ocupadas com a agenda de ensaios e performances. De uma inquietação feminina, brotou a resposta a seus males, com o grupo se unindo cada vez mais como uma grande família, cantando para espantá-los. Quem canta, seus males espanta, diz o ditado popular.
Voz, simpatia, harmonia, partitura, todas criando juntas, uma família de guerreiras gentís e simpáticas, que saíram em busca de um trabalho diferente com a cultura, usando-a como agente de melhoria social, colaborando para um futuro melhor.
A Fundação Brazilian Voices também quer traba-
lhar com crianças, adolescentes, idosos, porque a música atrai, envolve, serve de motivação e eleva a auto-estima, estimula áreas diferentes do cérebro, aumenta a capacidade de criação, resgata a cultura e colabora na construção do conhecimento.
Ann Frieda é paulista, foi modelo profissional, mora e trabalha em Miami.
Além de pertencer ao grupo, Friedda participa como Relações Públicas da Fundação. Através do seu depoimento exclusivo ao Gazeta Brazilian News, nos passou um dado super-importante, o de que as participantes do grupo cantam se olhando o tempo todo e de fato, conseguem se comunicar através do olhar.
“E tem mais” , afirma “quem entra no grupo, entra logo no espírito, pois essa é a nossa característica principal, com a simpatia e o charme que tentamos irradiar, a empatia ocorre de imediato e no final, estamos todas participando de uma grande terapia em grupo, quando, ao cantarmos, sorrindo e felizes, passamos essa alegria para o público”.