Warren Buffet sem limites ? - Linha Direta

Por Cleida Cruz

O investidor americano Warren Buffet foi literalmente às compras nas últimas semanas. Não, não foi no shopping ou no supermercado. Ele gastou US$200 milhões só para comprar 9,3 milhões de ações da Intel. Também comprou parte da IBM, Direct TV, Visa e General Dynamics, a fabricante dos jatos Gulfstream, como se estivesse comprando tomates. No total investiu a bagatela de 23,9 bilhões de dólares. O velhinho ricaço parece que não tem limites.

Mercado imobiliário

Parece que o mercado imobiliário está começando a reagir de uma forma mais positiva no país. Um levantamento feito pela Associação Nacional de Corretores (NAR) mostra que houve um crescimento de 1,4% na venda de casas em outubro ante novembro. Já em relação ao mesmo mês do ano passado (outubro), o volume de imóveis vendidos foi 13,5% superior. Foram vendidos no total 4.97 milhões de imóveis este ano, montante bem abaixo dos 6 milhões previstos por economistas do setor financeiro, e que seria consistente com um mercado imobiliário considerado saudável.

Mercado imobiliário II

O que estaria travando a recuperação do mercado imobiliário seria o índice ainda alto de desistências no meio do processo de compra e venda. Segundo a NAR, houve um aumento de 33% em outubro dos contratos de compra e venda abortados enquanto estavam em tramitação. Há um ano, a proporção de contratos que não chegavam até o fechamento do negócio não passava de 8%.

Gigante sem rumo?

Um novo livro que já está nas bancas faz uma projeção sobre os rumos que os Estados Unidos estariam tomando em comparação ao que era. Escrito pelo colunista do “The New York Times”, Thomas Friedman, e o professor da Universidade Johns Hopkins, Michael Mandelbaum, o cenário que “That Used to Be Us” traça vai mais ou menos nessa linha: um gigante que perdeu o rumo, está endividado, mas que ao mesmo tempo precisa gastar para recuperar o tempo perdido e tem uma população que não parece disposta a novos sacrifícios”.

Gigante sem rumo? II

Parece uma leitura interessante, uma vez que os autores buscam traçar os problemas que vivem hoje os EUA, ainda a maior economia global, mas cada vez mais ameaçados pela China e por outros emergentes e sem um plano claro para manter a liderança. “O nosso país está em um declínio lento, lento o suficiente para que possamos fingir - ou acreditar - que o declínio não está ocorrendo”, escrevem, contrastando a morosidade americana com a rapidez dos chineses.

Compras

De olho nos rivais Amazon.com e Best Buy, o Walmart está oferecendo entregas gratuitas para quem fizer compras de produtos eletrônicos acima de US$45 até 19 de dezembro. É mais uma tentativa da maior rede varejista do mundo em conquistar consumidores no segmento durante a concorrida temporada de compras de fim de ano nos Estados Unidos. Quem já anunciou algo na mesma linha foi a Best Buy, maior cadeia de eletrônicos do país, que oferece entregas gratuitamente de 1º de novembro a 27 de dezembro.

Menos gastos

Embora mais contidos em comprar televisores e outros itens considerados não essenciais por conta do estado da economia do país, os consumidores norte-americanos planejam gastar, em média, US$246 em presentes eletrônicos, segundo uma associação do setor. Os varejistas, porém, esperam fazer com que estas pessoas abram suas carteiras durante a principal estação de compras do ano.

Mais empregos

O Índice de desemprego na Flórida teve uma queda considerável em outubro, chegando ao menor percentual em 28 meses. A taxa foi para 10.3%. Em setembro estava em 10.6%. No sul do Estado também houve quedas. Em Broward caiu de 9.3% em setembro para 8.9% no mês passado. Em Palm Beach e Miami-Dade houve desempenhos semelhantes de redução. Segundo o Departamento de Oportunidades Econômicas, em outubro foram criados 9.500 novos empregos na Flórida.