Wi-fi no ar - Linha Direta

Por Cleida Cruz

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Novas regras no setor aéreo devem liberar, em breve, o uso de eletrônicos durante os voos. Um relatório encomendado pela Administração Federal de Aviação (FAA), órgão que regula o mercado aéreo dos Estados Unidos, concluiu que já está na hora de aliviar a atual proibição de eletrônicos em aviões abaixo dos 10 mil pés (3.000 metros). Com conexão Wi-Fi, poderão ser usados tablets e leitores de livros digitais, inclusive durante decolagens, pouso e taxiamento. Não há previsão ainda de quando a medida entra em vigor.

Sinal de alerta O interesse de estudantes americanos por filosofia, literatura e história está praticamente desaparecendo. O motivo estaria relacionado às más perspectivas do mercado de trabalho nestas áreas. A enfase, hoje em dia, está mais em campos considerados “práticos”, como administração, engenharia, informática e matemática. O alarme a respeito do declínio das humanas foi disparado por relatórios da Academia Americana de Artes e Ciências e da Universidade de Harvard. Sinal de alerta II Estatísticas mostram que apenas 7,6% dos bacharelados concluídos nos USA em 2010 foram em ciências humanas (eram mais de 15% na década de 1970). Em Harvard, conhecida por sua tradição nas chamadas “artes liberais”, 20% dos graduandos se formaram em humanas em 2012 (em 1954, foram 36%). Mas, e qual é o problema disso? Os relatórios sugerem que a próxima geração de americanos carecerá de crucial desenvolvimento interno que o estudo das humanas oferece. Muitas pessoas bem-sucedidas e criativas dos EUA tiveram exatamente esse tipo de educação, incluindo o presidente Obama e o ex-candidato presidencial Mitt Romney. O carro vermelho O conversível vermelho utilizado no filme “Curtindo a Vida Adoidado”, de 1986, será leiloado em agosto, no famoso encontro de Pebble Beach, nos Estados Unidos. Não se trata de uma Ferrari 250 GT California Spyder original dos anos 60, mas de uma réplica, produzida pela empresa californiana Modena Design and Development. O exemplar pertence a Neil Glassmoyer, um dos fundadores da empresa que o construiu. Glassmoyer contou que teve só quatro semanas para construir três carros para as filmagens e que a unidade destruída em cena só tinha a carroceria. Preferência Pela primeira vez desde 2001, os Estados Unidos desbancaram a China e assumiram o primeiro lugar em uma pesquisa anual que classifica os países preferidos por executivos para investimento estrangeiro direto. Os EUA superaram a China por pouco na pesquisa feita pela consultoria A.T. Kearney com executivos de 302 empresas mundo afora. A China caiu para o segundo lugar e o Brasil manteve-se em terceiro, seguido pelo Canadá. A Índia foi da vice-liderança no ano passado para a quinta posição.

Brasil no topo O Brasil obviamente está se beneficiando de investimentos relacionados à Copa do Mundo e às Olimpíadas. Na pesquisa, quando os executivos foram questionados se estavam mais otimistas ou pessimistas em relação aos países, o Brasil apresentou o melhor índice: 40% dos entrevistados acreditam que o cenário no Brasil este ano será melhor do que em 2012. Os EUA ficaram em segundo lugar, com 39%, seguidos pela China, com 38%. E tem mais... - Os EUA vem se beneficiando porque empresas estão trazendo de volta ao país a produção que havia sido terceirizada para a Ásia e estão basicamente redescobrindo os EUA; - O fascínio da China tem sido ofuscado pelo aumento dos salários e o rápido envelhecimento da população; - Os EUA têm uma taxa de natalidade mais saudável do que a maioria dos países ricos. Do rato para o chip Ao invés de ratos, laboratórios já estão testando medicamentos num chip de silício que pode oferecer informações sobre como um remédio ou tratamento funcionam. Cientistas estariam construindo “órgãos num chip”, unindo células importantes que compõem, por exemplo, um pulmão e, em seguida, imitando suas principais funções. Os pesquisadores então fazem testes para ver qual o impacto de uma possível droga sobre esse sistema semelhante a um pulmão, criado num chip de apenas alguns centímetros de comprimento. A propósito As empresas estariam começando a experimentar a nova tecnologia, mas por enquanto apenas em seus processos internos de decisão, pois os órgãos reguladores da saúde ainda não autorizaram seu uso para decidir se uma dada substância pode entrar em testes com seres humanos. Uma dessas empresas seria o laboratório da Merck & Co. em Boston, farmacêutica conhecida fora dos Estados Unidos como Merck Sharp & Dohme.