Esta quarta-feira, 20, completa uma semana do massacre em que dois rapazes mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), e depois se mataram.
O retorno à escola tem sido marcado pela solidariedade entre alunos, profissionais e a comunidade. Alunos de outras escolas também fazem visitas para acalentar vítimas e as famílias.
Na manhã desta quarta, foi feita uma roda de oração em frente à escola e abraços coletivos. Um ato ecumênico organizado pela Secretaria Estadual da Educação será realizado na quadra e deve reunir representantes de pelo menos cinco religiões. Também participam o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares da Silva, e o prefeito de Suzano, o prefeito Rodrigo Ashiuchi.
Os assassinos de 17 e 25 anos mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, na quarta-feira, 13. Um deles baleou e matou o próprio tio, em uma loja de automóveis. A investigação aponta que, depois do ataque na escola, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou.
Atiradores de Suzano (SP) tiveram ajuda para o crime em fórum extremista na internet
O adolescente apreendido na terça-feira (19) foi mentor intelectual do crime que deixou ao todo dez mortos, incluindo os dois assassinos. “Ele é mentor intelectual, comprou objetos, objetos que poderiam fazer ele participar daquele delito, participação dele com um dos autores na compra de outros objetos e na idealização de outros objetos.” Segundo o delegado, “foram apresentadas provas de conteúdo cibernético que indicava a participação desse menor na criação do delito. Há provas testemunhais. As investigações apontam que ele é mentor intelectual junto com outro assassino menor de idade.” Os detalhes sobre as novas provas que a polícia obteve sobre a possível participação do adolescente de 17 anos do massacre não podem ser revelados por estarem sob sigilo, disse o delegado em coletiva à imprensa na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. Com informações do G1.Adolescentes abrem fogo em escola e matam crianças em São Paulo
