A semana começa como terminou a anterior: com a repercussão das ordens executivas do presidente dos EUA, Donald Trump, proibindo a entrada no país de refugiados e imigrantes de 7 países de maioria muçulmana.
A rede americana de cafés, Starbucks, e o site de hospedagem Airbnb anunciaram neste domingo, 29, ações para apoiar pessoas afetadas pelo decreto.
Como resposta às medidas, a Starbucks informou que planeja contratar nos próximos cinco anos 10 mil refugiados em todos os 75 países nos quais está presente. Por sua vez, a Airbnb disse que hospedará de gratuitamente os atingidos pelo decreto.
"Escrevo a vocês hoje com uma profunda preocupação, o coração apertado e uma promessa decidida", enfatizou o presidente da Starbucks, Howard Schultz, em um e-mail enviado aos seus funcionários e que foi publicado nas redes sociais.
"Vivemos tempos sem precedentes, nos quais somos testemunhas de que a consciência de nosso país e a promessa do sonho americano foram colocadas em xeque", complementou Schultz.
Cidadãos de sete países muçulmanos (Síria, Líbia, Sudão, Irã, Iraque, Somália e Iêmen) são os atingidos diretamente pela decisão do presidente americano. A Starbucks se comprometeu a contratar pessoas que fogem de guerras, perseguições e discriminação.
No mesmo sentido, a Airbnb garantiu apoio aos afetados pela ordem de Trump. "Vamos fornecer alojamento gratuito aos refugiados e a qualquer pessoa proibida de entrar nos Estados Unidos", indicou, no Twitter, Brian Chesky, presidente da empresa.