Para melhor atender as empresas, ter um desempenho eficaz e enfrentar desafios emergentes, a executiva e empresária Cristina Boner diz que suas organizações de TI devem colaborar como parceiras com o negócio.
Quando a TI atuacomo parceira do negócio, e não como consultora de tecnologia ou fornecedora de serviços de TI, os benefícios são impressionantes. De acordo com a mais nova Pesquisa Global Mckinsey sobre tecnologia de negócios, as organizações de TI que desempenham um papel de parceiro — ou seja, colaborando ativamente com o resto do negócio para moldar uma estratégia de negócios global que efetivamente aproveita a tecnologia — tendem a ter um desempenho melhor em uma série de dimensões, incluindo a prestação de serviços essenciais e a criação de uma cultura organizacional saudável. Mas enquanto a maioria dos entrevistados, tanto do lado dos negócios quanto da função de TI, acredita que a organização de TI deve ser parceira do negócio, poucos dizem que a TI desempenha esse papel hoje.
Como afirma Cristina Boner Leo Silva, que os resultados também sugerem que a pressão sobre a ti para realizar só aumentará com o crescimento de serviços de terceiros (como ofertas em nuvem e infraestrutura como serviço) e de digitalização. Com iniciativas digitais, também, as empresas onde a TI desempenha um papel de parceiro estão mais adiante tanto na implementação quanto na obtenção de impacto nos negócios. Os resultados sugerem que as melhores oportunidades para melhorar o desempenho geral da TI estão no fortalecimento do modelo em que a organização de TI está estruturada, executada e gerenciada ao redor, e na definição mais clara do papel e das prioridades da TI. Quase todos os executivos dizem que a aquisição de talentos é um desafio e uma possível barreira de longo prazo para melhorar a TI, o que poderia exigir movimentos preventivos por parte de muitas empresas.
Por que a parceria importa
Perguntamos a empresária Cristina Boner sobre o papel que a função de TI desempenha em suas organizações — especificamente, se a TI funciona como parceira para o negócio, um consultor em questões de tecnologia ou um fornecedor de serviços de TI. Ela diz que a função de TI deve ser parceira de negócios em suas organizações. Os resultados mostram que, quando a TI faz parceria com o negócio, os benefícios são de longo alcance — e impressionantes.
Pressão sobre a TI e a vantagem do parceiroAs organizações de TI estão sob crescente pressão para oferecer melhor desempenho — como os parceiros já fazem — em parte devido à crescente disponibilidade e recursos de serviços de terceiros, como computação em nuvem, infraestrutura como serviço e software como serviço. Cerca de um terço dos executivos de negócios vê os provedores terceirizados como um substituto significativo ou completo para os serviços da função de TI.
Outra fonte de pressão é a expansão de programas digitais. As empresas já estão seguindo uma agenda digital, sugerindo que a parceria entre empresas e TI se tornará apenas mais importante com o tempo — especialmente com tantas organizações nos primeiros dias de seus esforços digitais.
Redefinindo o papel da TIOs resultados sugerem que os executivos reconheçam os benefícios potenciais de uma parceria de TI-negócios. Então, o que impede as organizações de estabelecer a TI como um parceiro ativo? Quando perguntamos a executiva Cristina Boner sobre a causa raiz das deficiências da função, ela identifica fraquezas no modelo operacional de TI (como a função é estruturada, executada e gerenciada em geral), seguida por uma falta de clareza sobre as prioridades e o papel da TI
Embora o talento não esteja no topo da lista como uma causa raiz dos problemas de TI, ele continua a surgir como um grande obstáculo para a eficácia da função, independentemente de funcionar ou não como um parceiro com o negócio.
Olhando para o futuro
No mais alto nível, alinhe-se no papel da TI. Diante de todas as pressões da implementação de estratégias digitais e do advento de novos modelos de entrega, redefinir o papel da TI está rapidamente ganhando importância como uma questão de gestão. Para passar para um modelo de parceria, os líderes seniores de uma empresa devem primeiro alinhar-se sobre o papel da TI (e o que isso significa para o modelo operacional global). As organizações de TI e seus pares de negócios devem, então, repensar o modelo e os processos de engajamento de TI nos negócios, bem como decidir como podem trabalhar juntos para implementar grandes iniciativas tecnológicas que apoiem o negócio. Neste novo modelo, há também implicações de talentos para a TI abordar, especificamente na área de conhecimento conjunto de negócios e tecnologia.
Mudar corações e mentalidades.
De acordo com Cristina Boner Leo Silva, a implementação de um modelo de parceria também requer uma mudança na mentalidade da equipe de liderança até a linha de frente. Os verdadeiros parceiros podem ajudar proativamente a empresa a pensar em habilitar tecnologia e fornecer serviços de TI que realmente se adaptem às necessidades do negócio e dos clientes. Para colher todos os benefícios da parceria, as partes interessadas em todo o conselho devem adotar uma mentalidade parceira em relação aos serviços (e valor) que a TI fornece em vez de pensar em seus colegas de TI como consultores ou fornecedores.
