Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 25, que irão antecipar a restrição imposta a viajantes que visitaram o Brasil nos últimos 14 dias assinada por Trump no domingo, 24.
A nova data de início da medida é terça-feira, dia 26, às 23h59, antecipando, portanto, em dois dias em relação a decisão anterior.
Conforme o primeiro anúncio feito no último domingo, não ainda foi divulgada data prevista para o fim da restrição.
Com algumas exceções, estrangeiros que tenham visitado o Brasil 14 dias ou menos antes desta data não poderão entrar nos Estados Unidos nesse período. A restrição não será aplicada a pessoas que moram nos Estados Unidos legalmente, sejam casadas com cidadão americano ou que tenha residência permanente no país governado por Trump.
Por último, filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes com menos de 21 anos de idade além de membros de tripulação aérea ou pessoas que ingressem no país a convite do governo Americano também serão isentos da restrição.
A advogada de imigração, Ingrid Domingues, explica que a medida é algo que já se esperava que acontecesse por causa da situação no Brasil e foi feita mais pela proteção da população dos EUA, mas é algo temporário.
E reforça que, para pessoas que não entram nas exceções e estão no Brasil com visto de estudante ou de trabalho, por exemplo, e pretendem voltar aos EUA, "infelizmente, essas pessoas vão ter que esperar até que as coisas se acalmem porque elas não entram na lista de exceção de pessoas que podem entrar durante a medida".
A advogada lembra ainda que não é somente para brasileiros, tendo em vista que a medida vale para países que estão enfrentando a pandemia de modo mais alarmante.
Uma média de pouco mais de 1.500 passageiros chegam em aeroportos daqui dos EUA por semana vindos do Brasil. Entre 11 e 17 de maio, foram de 1.800 viajantes.
Trump já falava em restringir a entrada de viajantes do Brasil há quase um mês. A primeira vez que o mandatário americano tocou no assunto foi dia 28 de abril, quando disse que acompanhava de perto o “surto sério” de casos de corona vírus no Brasil. “O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil", Trump declarou na ocasião, conforme reportado pela CNN.
Atualmente, os únicos estados dos EUA que ainda operam voos com origem e destino ao Brasil são Texas e Flórida.
O Brasil é o primeiro país da América do Sul a sofrer restrição. Mas, anteriormente, os EUA já tinham proibido a entrada de pessoas provenientes da China (excluindo Hong Kong e Macau), do Irã, de países europeus membros da zona Schengen, do Reino Unido e da Irlanda. Tudo, claro, devido a pandemia de corona vírus. Com informações da CNN.
Veja a explicação da advogada de imigração Ingrid Domingues sobre a decisão:
Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 25, que irão antecipar a restrição imposta a viajantes que visitaram o Brasil nos últimos 14 dias assinada por Trump no domingo, 24.
A nova data de início da medida é terça-feira, dia 26, às 23h59, antecipando, portanto, em dois dias em relação a decisão anterior.
Conforme o primeiro anúncio feito no último domingo, não ainda foi divulgada data prevista para o fim da restrição.
Com algumas exceções, estrangeiros que tenham visitado o Brasil 14 dias ou menos antes desta data não poderão entrar nos Estados Unidos nesse período. A restrição não será aplicada a pessoas que moram nos Estados Unidos legalmente, sejam casadas com cidadão americano ou que tenha residência permanente no país governado por Trump.
Por último, filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes com menos de 21 anos de idade além de membros de tripulação aérea ou pessoas que ingressem no país a convite do governo Americano também serão isentos da restrição.
A advogada de imigração, Ingrid Domingues, explica que a medida é algo que já se esperava que acontecesse por causa da situação no Brasil e foi feita mais pela proteção da população dos EUA, mas é algo temporário.
E reforça que, para pessoas que não entram nas exceções e estão no Brasil com visto de estudante ou de trabalho, por exemplo, e pretendem voltar aos EUA, "infelizmente, essas pessoas vão ter que esperar até que as coisas se acalmem porque elas não entram na lista de exceção de pessoas que podem entrar durante a medida".
A advogada lembra ainda que não é somente para brasileiros, tendo em vista que a medida vale para países que estão enfrentando a pandemia de modo mais alarmante.
Uma média de pouco mais de 1.500 passageiros chegam em aeroportos daqui dos EUA por semana vindos do Brasil. Entre 11 e 17 de maio, foram de 1.800 viajantes.
Trump já falava em restringir a entrada de viajantes do Brasil há quase um mês. A primeira vez que o mandatário americano tocou no assunto foi dia 28 de abril, quando disse que acompanhava de perto o “surto sério” de casos de corona vírus no Brasil. “O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil", Trump declarou na ocasião, conforme reportado pela CNN.
Atualmente, os únicos estados dos EUA que ainda operam voos com origem e destino ao Brasil são Texas e Flórida.
O Brasil é o primeiro país da América do Sul a sofrer restrição. Mas, anteriormente, os EUA já tinham proibido a entrada de pessoas provenientes da China (excluindo Hong Kong e Macau), do Irã, de países europeus membros da zona Schengen, do Reino Unido e da Irlanda. Tudo, claro, devido a pandemia de corona vírus. Com informações da CNN.
Veja a explicação da advogada de imigração Ingrid Domingues sobre a decisão:
