O presidente Donald Trump anunciou em seu pronunciamento de terça-feira, 14, que irá se reunir com líderes de grandes empresas, indústrias, bancos, empresas tecnológicas, companhias aéreas, líderes religiosos e sindicatos, entre outros, para discutir um plano para reabertura da economia dos Estados Unidos.
Sem citar uma data específica, Trump declarou que o dia a reabertura "está muito perto". O presidente já havia declarado que gostaria de reabrir o país no dia 1° de maio e declarou, na terça-feira, 14, que alguns estados tem poucos casos registrados e podem reabrir "até antes do final de abril, se quiserem".
Após dois dias de tensão com governadores democratas, que anunciaram iniciativas para "voltarem ao trabalho", o presidente afirmou que os estados têm autonomia para decidir sobre a reabertura das suas economias quando "estiverem prontos para isso", mas que o governo federal estará vigilante e que certas normas deverão ser respeitadas. O presidente disse ainda que o governo vai trabalhar com cada estado, individualmente, para definir e implementar essas medidas.
O governo federal já havia ventilado a possibilidade de determinar o fim quarentena até o dia 30 de abril, mas Trump afirmou ontem que não tomará decisão nesse sentido, e que cabe a cada estado decidir.
Planos de reabertura
Na segunda-feira, 13, dez estados anunciaram iniciativas e planos coordenados para reabrir empresas e serviços públicos, fechados desde a primeira quinzena de março em alguns estados.
Três estados na costa oeste - Califórnia, Oregon e Washington- e sete na costa leste - Nova York, Nova Jersey, Connecticut, Delaware, Pensilvânia, Rhode Island e Massachusetts- se coordenarão para reabrir gradualmente suas economias. Coletivamente, os dez estados geraram 38,3% da produção econômica dos EUA no quarto trimestre de 2019.
O Governador do Texas, Greg Abbot, também anunciou que assinará ainda esta semana uma lei executiva "para reabrir lentamente negócios privados".
