A medida deve adiantar a liberação de crianças em pelo menos dois ou três dias, diz o HHS
Em mais um esforço para acelerar a liberação das mais de 13 mil crianças imigrantes que estão atualmente sob custódia do departamento de imigração, a administração decidiu não exigir nova verificação dos patrocinadores - geralmente familiares que ficam responsáveis pelos menores no país.
Sob a mudança, que entrou em vigor na semana passada, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (U.S. Department of Health and Human Services), que abriga crianças imigrantes desacompanhadas, não exigirá mais uma verificação de registros de imigração em patrocinadores já atendidos pelo FBI (Federal Bureau of Investigation).
Em maio de 2018, o HHS começou a enviar impressões digitais de patrocinadores para o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) para verificar os registros dos possíveis patrocinadores no histórico de imigração, o que incluía prisões por violações de imigração e pedidos de deportação ativos.
As crianças desacompanhadas são transferidas da custódia da patrulha de fronteira para abrigos do HHS até que possam ser liberadas para um patrocinador autorizado, geralmente um parente.
Atraso no processo
Assim, suspender o uso dos antecedentes de imigração pode acelerar a liberação de crianças por pelo menos dois ou três dias, segundo a porta-voz, que afirmou o número em torno de 13.200 crianças que estão sob custódia do HHS. Em maio, as crianças passaram em média 48 dias em abrigos do HHS antes de serem liberadas para patrocinadores, disse ela.
As crianças que são liberadas para pessoas como avós, irmãos e primos adultos - a quem essa mudança se aplica - tendem a permanecer sob custódia por mais tempo do que as crianças liberadas para os pais, devido ao aumento das exigências de habilitação. Em alguns casos, eles ficam nos abrigos sob a custódia do HHS por meses.
Apesar da mudança, o HHS continuará compartilhando impressões digitais com o ICE, que continuará a conduzir verificações de antecedentes sobre possíveis patrocinadores, mas sob a mudança na política, assistentes sociais do HHS não irão mais revisar os resultados. 