Brasileiros se juntam em marcha contra a separação de crianças nos EUA
Antes disso, porém, é preciso saber quando e se elas serão soltas, e se os grupos têm interesse em retornar ao país de origem. Em junho, o Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, acompanhado de Gustavo do Vale Rocha, foi a dois abrigos em Chicago e conversou com menores brasileiros detidos. Segundo Nunes, há um “problema de organização dos norte-americanos. Os adultos estão sendo submetidos a departamentos da administração diferente de seus filhos e, com isso, as autoridades não têm conhecimento da ligação de parentesco entre eles”, disse.Ministros visitam abrigos onde estão crianças brasileiras nos EUA
Durante a sua estada nos abrigos, o ministro disse ter notado uma variação do número de crianças. "Num dia havia no abrigo 21 crianças. No dia seguinte, eram 20". Os menores brasileiros têm o desejo de continuar nos EUA, segundo o ministro. “Elas [crianças] estão muito firmes, querem ficar nos Estados Unidos. Elas estão muito a par de todos os procedimentos a que estão submetidas, e a que os seus pais também estão submetidos. Muitas estão em busca de uma família que possa acolhê-las, no caso de os pais serem deportados. Algumas crianças muitos pequenas não têm a menor noção do que está acontecendo, aí o trauma é maior”, disse. Aloysio Nunes reforçou sobre o perigo de brasileiros que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos e colocam os filhos em risco. Pedindo senso de responsabilidade aos pais, ele disse que “Um pai que vai para os Estados Unidos passando por uma fronteira perigosa, como a do México, em que muitas pessoas desaparecem, morrem, são assassinadas, submetendo os filhos a algo que já existia no governo Obama e que ficou mais grave no governo Trump, é uma irresponsabilidade”, declarou. Com informações da Agência Brasil e G1. Leia matérias relacionadasSegundo menor brasileiro deixa abrigo após ordem de juiz em Chicago
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