O sul da Flórida figurava no ano passado como um dos principais destinos do AirBnb, panorama que mudou radicalmente desde a primeira semana de março. A plataforma de aluguel por temporada vê um futuro sob risco de falência, e para ajudar os anfitriões a cobrirem sua renda perdida, o Airbnb até criou um fundo de US$ 250 milhões para compensar os anfitriões por 25% do que eles normalmente receberiam através do processo de cancelamento.
Agora, o co-fundador e CEO da Airbnb, Brian Chesky, anunciou no mês passado que a empresa estava oferecendo aos hóspedes reembolsos totais, ou créditos de viagem, para reservas pré-bloqueio feitas para estadias até 31 de maio.
Paola Ugolini é um exemplo. Ela aluga uma cabana em seu quintal, em Biscayne Park, através do Airbnb e já recebeu cerca de 450 convidados de 30 países, desde que ingressou na plataforma de compartilhamento de residências em 2014. Sua cabana é conhecida por sua arte tropical e toques caseiros. Ela normalmente o aluga por US $ 100/noite e depende dessa renda para subsidiar seu negócio de catering italiano.
Segundo a comunidade anfitriã do Airbnb na Flórida, eles estã sendo afetados de maneira desproporcional aos hotéis porque há uma ordem estadual que diz que os aluguéis de férias de curto prazo (menos de 30 dias) devem permanecer fechados.
A plataforma também criou um Superhost Relief Fund de US $ 17 milhões, onde anfitriões altamente cotados podem solicitar subsídios de até US $ 5.000.
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