Andrew Jenkins e Krista York, de Minnesota, se casariam em agosto mas foram surpreendidos pelo coronavírus, que causou a demissão de Jenkins, imigrante britânico, contratado como analista de pesquisa de mercado.
Ao contrário de milhões de trabalhadores americanos, Jenkins e outros imigrantes não têm direito a benefícios de desemprego, apesar de pagarem impostos, porque possuem vistos de trabalhador estrangeiro. E, se não conseguirem empregos semelhantes, terão que deixar o país.
A vida de milhões de trabalhadores estrangeiros com vistos de trabalhadores qualificados, como o H-1B, foi revertida pelas consequências econômicas da crise de Covid-19. Muitos estão há vários anos numa fila de espera (backlog) para receber a residência legal permanente por meio de seu empregador, e agora enfrentam a perspectiva de deportação.
O governo Trump também deve, nas próximas semanas, interromper a emissão de novos vistos de trabalho, como o H-1B, para estrangeiros altamente qualificados, e o H-2B, para empregos sazonais. As novas medidas em análise também eliminariam um programa que permite a graduados estrangeiros permanecer no país e trabalhar.
Em 21 de janeiro, havia 421, 276 pessoas nos EUA com vistos H-1B, muitos deles trabalhadores do setor de tecnologia.
As informações são do NY Times.
