Um ex-soldado de Fort Bragg, na Carolina do Norte, é acusado de arranjar casamentos falsos entre imigrantes e soldados americanos para obtenção da residência permanente nos Estados Unidos.
Ao anunciar uma acusação na quinta-feira, dia 8, contra Ebenezer Yeboah Asane, o Procurador Federal Robert J. Higdon, Jr. incluiu os nomes de 10 outros soldados, quatro deles baseados na área de Fayetteville, que participaram do esquema.
De acordo com a acusação, Asane arranjou os casamentos para que os estrangeiros pudessem escapar das leis de imigração dos EUA e obter o status de residência permanente legal e os soldados pudessem ter acesso ao Subsídio Básico de Habitação (BAH) do Exército para viver fora do quartel.
As autoridades dizem que alguns dos comparsas de Asane trabalharam com ele para recrutar outros soldados para o esquema fraudulento, para produzir fotos para dar a impressão de que os casamentos eram legítimos e para enviar declarações falsas ao Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA em apoio aos casamentos falsos.
Eles enfrentam acusações de fraude de casamento, transporte e abrigo de estrangeiros, fraude de visto, obstrução, disposição ilegal de propriedade dos EUA, declarações falsas em questões de imigração e conspiração para fraude de casamento.
Agyapong também é acusado de tentar destruir provas e influenciar o depoimento de uma testemunha.
Um casamento simulado é aquele que é celebrado para contornar ("evadir") as leis de imigração dos EUA e é considerado crime grave nos Estados Unidos. Conspiração para cometer fraude postal, fraude postal e adulteração de uma testemunha, vítima ou informante acarretam possíveis sentenças de prisão federal de 20 anos. Se for condenado por conspiração para cometer fraude ou fraude no casamento, os acusados podem pegar até cinco anos de prisão. Com informações do WRAL.com.
