Os Estados Unidos anunciaram a reabertura das fronteiras para viagens aéreas internacionais nesta segunda-feira, 20, abrindo viagens para todos os estrangeiros vacinados no início de novembro, incluindo aqueles atualmente afetados pela proibição de viagens nos EUA.
"Este requisito de vacinação implanta a melhor ferramenta que temos em nosso arsenal para manter as pessoas seguras e prevenir a propagação do vírus", disse o coordenador de resposta do COVID-19 da Casa Branca, Jeff Zients.
Os viajantes precisarão apresentar comprovante de vacinação completa antes de embarcar nos aviões com destino aos Estados Unidos. Um teste COVID-19 também continuará a ser exigido dentro de três dias da partida e prova de resultados negativos deve ser mostrada.
Uso de máscara também continua necessário, mas não haverá obrigatoriedade de quarentena em outro país.
Ainda não foram divulgadas quais vacinas serão aceitas. Por enquanto, segundo o CDC, a preferência é por vacinas produzidas e aplicadas nos EUA, como a Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Jansenn. A principal dúvida recai sobre a Coronavac, que não foi aprovada pela agência reguladora americana.
A proibição de viagens não essenciais nos EUA está em vigor desde o início de 2020. Começou com a China e se expandiu para visitantes do Reino Unido, da República da Irlanda, das 29 regiões da região Schengen europeia, Irã, Brasil, África do Sul e Índia.
O embaixador da União Europeia nos EUA, Stavros Lambrinidis, deu a entender a decisão no Twitter na segunda-feira, antes de compartilhar a notícia: "Suspensão da proibição de viagens! Os europeus vacinados e testados antes do voo poderão novamente viajar para os EUA a partir de novembro, assim como os americanos vacinados estão hoje autorizados a viajar para a UE. "
Os EUA estão entre os países mais lentos a suspender suas restrições a viagens. Enquanto o Canadá reabriu suas fronteiras terrestres aos viajantes dos EUA no início de agosto, os EUA anunciaram no final daquele mês que suas fronteiras terrestres permaneceriam fechadas aos turistas. E mesmo com os países europeus aliviando as restrições de viagens para viajantes dos EUA nos primeiros meses do verão, a proibição de viagens dos EUA se manteve firme.
Em meados de julho, enquanto o país estava sob crescente pressão das capitais europeias e líderes da indústria de viagens para suspender a proibição de viagens, o presidente Joe Biden disse que sua equipe de resposta estava revisando as restrições de viagens e sugeriu que mudanças seriam anunciadas nos próximos dias. A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, observou no final daquele mês que havia "grupos de trabalho em andamento" focados em como reabrir viagens internacionais aos EUA.
Vacinas ainda não estão disponíveis para crianças menores de 12 anos. Isso significa que, embora os pais vacinados estejam protegidos, viajar agora pode colocar seus filhos mais novos em risco - especialmente com a variante Delta altamente contagiosa se espalhando.
Mas em caso de necessidade, geralmente, crianças e adolescentes com sintomas de COVID-19 também devem ser testados. Os Estados Unidos exigem o teste para pessoas não vacinadas que viajam para o exterior, incluindo crianças menores de 12 anos.
