Itália defende punição a país que não acolher refugiados

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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, defendeu na quarta-feira, 11, que Estados-membros que não participarem da repartição de solicitantes de refúgio na União Europeia sejam punidos financeiramente.

A declaração, dada durante uma visita de Conte a Bruxelas, "capital" da UE, marca uma mudança de abordagem do governo italiano em relação à crise migratória.

Na gestão anterior, o então ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini, da ultranacionalista Liga, se aliou aos países do leste europeu que bloqueiam qualquer tentativa de criar mecanismos permanentes de redistribuição de solicitantes de refúgio, embora a luta contra as migrações seja seu principal cavalo de batalha.

A Itália deve retomar a pressão contra Estados-membros como Hungria, Polônia, República Tcheca e Eslováquia por causa da entrada do social-democrata Partido Democrático (PD).