Com discurso de líderes, Assembleia Geral da ONU foca na questão ambiental

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Bolsonaro na Assembleia da ONU.

Com a presença de quase 200 países e liderada pelo nigeriano Tijjani Muhammad-Bande, que estabeleceu como prioridades do encontro as discussões sobre pobreza, educação e inclusão social, diversos líderes já discursaram na plenária da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) em Nova York.

Com o tema "Reunir esforços multilaterais para erradicação da pobreza, educação de qualidade, ações climáticas e inclusão", desde a terça-feira, 24 e até o dia 30, diversos líderes e representantes de 193 países sentam à mesa para discutir os principais problemas do mundo.

Em sua estreia na Assembleia-Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso desafiador e reiterou conceitos do "bolsonarismo" ao atacar o socialismo e o que ele classificou como "ambientalismo radical" e "indigenismo ultrapassado". O presidente brasileiro fez menção direta à França, país que esteve na linha de frente das críticas ao Brasil na questão da Amazônia.

O presidente da França, Emmanuel Macron, mencionou a Amazônia como parte de uma "batalha essencial para reduzir a emissão de carbono". No discurso, Macron destacou a Amazônia e as florestas da Bacia do Congo, na África, como exemplos da "luta contra o aquecimento e pela biodiversidade".