França analisa adoção de pulseira contra violência conjugal

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O Parlamento da França pretende adotar de forma definitiva a pulseira 'anti-aproximação' para afastar homens violentos e assim diminuir a violência contra a mulher.

O projeto de lei recebeu apoio quase unânime da Assembleia Nacional.

O número de feminicídios na França este ano superou os dados registrados em 2018 pelo governo, com 122 casos confirmados, de acordo com um balanço da AFP.

A pulseira, que já existe na Espanha, onde os feminicídios diminuíram de forma significativa, permite a geolocalização e manter à distância os parceiros ou ex-parceiros violentos graças à ativação de um sinal.

Dependendo do consentimento do cônjuge violento, a pulseira pode ser ativada "como uma penalidade, antes do julgamento no âmbito de um controle judicial ou à margem de qualquer denúncia como de uma ordem de restrição", afirmou a ministra francesa da Justiça, Nicole Belloubet.