Brasileiros ficam em estado grave após acidente de barco em Fort Lauderdale
Irvine responderá por homicídio de BUI (boating under the influence -por causar ou contribuir para uma morte como um crime em segundo grau punível com até quinze (15) anos de prisão segundo a lei estadual da Flórida), causando lesões corporais graves, danos à propriedade e violando regras de navegação resultando em um acidente. De acordo com o relatório de prisão, Irvine tinha ingerido bebidas alcoólicas antes do acidente. Ele pilotava um Angler 2000 de 31 pés de comprimento e chocou com o outro barco na Intracoastal Waterway, perto da 31st Street e do Bokampers Sports Bar & Grill, em Fort Lauderdale. De acordo com informações das autoridades locais no dia do acidente, os brasileiros estavam em um catamarã baixo de 22 pés e foram atingidos por trás pela lancha de 31 pés, cujo piloto, Irvine, era conhecido do brasileiro. O baque foi tão forte que a lancha atravessou o catamarã e acertou em cheio a cabeça dos dois. Neves e Costa foram levados em estado grave para o Broward Health Medical Center, mas não resistiram aos ferimentos. Testemunhas disseram aos oficiais do Florida Fish and Wildlife Conservation Commission, durante a investigação, que Irvine estaria navegando a uma velocidade entre 40-50 mph antes do acidente. As autoridades confirmaram que a velocidade mínima possível do barco de Irvine era de 34 mph, e ele estava na área de Manatee onde a velocidade mínima é de 25 mph. Foram encontradas latas e garrafas de cerveja no barco de Irvine e o exame de sangue feito após o acidente constatou alto teor alcoólico - 0,15%, quando o limite legal na Flórida é de 0,08%. O advogado nega que Irvine estivesse bêbado e disse que ele estaria arrependido. De acordo com registros criminais, o acusado já possui passagem pela policia por DUI (Driver Under Influence) em janeiro de 2008 e junho de 2005 e também já foi condenado por roubo e três vezes por dirigir com uma licença suspensa. Na época do acidente, o amigo de André, Alberto Antunes, disse ao Gazeta News que o brasileiro entendia de barcos e sempre foi muito cauteloso nas navegações. “Eu conheço o André há anos. Ele mora na Flórida há mais de 20 anos e sempre gostou de barcos, adorava velejar. Sempre foi muito cuidadoso com isso. Não passava do limite de velocidade e mantinha sempre o barco em ordem. Ele trabalhava com revenda de barcos e entendia tudo de barcos, de navegação. As luzes estavam funcionando perfeitamente”, declarou. Leia sobre o acidente emMorre segundo brasileiro vítima de acidente de barco em Fort Lauderdale
Com informações do Sun Sentinel.