O FBI está alertando as polícias e demais autoridades locais e estaduais sobre planos para protestos armados em todas as 50 capitais estaduais e em Washington, D.C., nos dias que antecedem a posse do presidente eleito Joe Biden, alimentando temores de mais derramamento de sangue após o cerco mortal da semana passada no Capitólio dos EUA.
Um boletim interno do FBI avisou que os protestos em todo o país podem começar no final desta semana e se estender até a posse de Biden em 20 de janeiro, de acordo com dois policiais que leram detalhes do memorando à Associated Press.
Os investigadores acreditam que algumas das pessoas são membros de grupos extremistas, disseram as autoridades. O boletim foi divulgado pela primeira vez pela ABC. Foram identificados 16 grupos que pretendem fazer protestos no dia da posse.
“Protestos armados estão sendo planejados em todas as 50 capitais estaduais de 16 de janeiro a pelo menos 20 de janeiro, e no Capitólio dos EUA de 17 a 20 de janeiro”, disse o boletim, de acordo com um oficial. Os funcionários não foram autorizados a falar publicamente e falaram com a Associated Press sob condição de anonimato.
O plano é acionar 15 mil soldados da Guarda Nacional para Washington, D.C. no dia da posse. segurança reforçada está sendo planejada.
O FBI chegou a emitir um boletim para a polícia em todo o país antes dos tumultos da semana passada. Em 29 de dezembro, a agência alertou sobre o potencial de manifestantes armados visando as legislaturas, disse a segunda autoridade.
“Embora nossa prática padrão seja não comentar sobre produtos de inteligência específicos, o FBI está apoiando nossos parceiros estaduais, locais e federais de aplicação da lei com a manutenção da segurança pública nas comunidades que atendemos”, disse a agência em um comunicado. “Nossos esforços estão focados em identificar, investigar e interromper indivíduos que estão incitando a violência e se engajando em atividades criminosas.”
O FBI disse que não está focado em protestos pacíficos, mas "naqueles que ameaçam sua segurança e a segurança de outros cidadãos com violência e destruição de propriedade".
O general do Exército Daniel Hokanson, chefe do Gabinete da Guarda Nacional, disse a repórteres na segunda-feira que a Guarda também está examinando quaisquer questões em todo o país.
