Uma professora do ensino fundamental do sul da Flórida está proibida de lecionar no estado até pelo menos o próximo verão, após ser acusada de fazer comentários depreciativos e anti-imigrantes aos alunos durante aulas no ano passado.
A Comissão de Práticas de Educação suspendeu por seis meses a licença de Susan Oyer, de 54 anos, na semana passada, por comentários que ela fez a alunos da Boca Raton Middle School.
Funcionários do distrito escolar de Palm Beach começaram a investigar no ano passado, depois que pais e alunos reclamaram dos comentários de Oyer. Ela é acusada de dizer aos alunos que "chamaria a imigração para eles". E também: "Estou surpresa que seus pais não tenham jogado você contra a parede" e "Oh, olhe para (nome excluído) Não estou nem falando americano ”, de acordo com um relatório estadual.
Histórico de ofensas
A professora tem um longo histórico de alegações de comentários inadequados, de acordo com um arquivo disciplinar estadual.
Durante o ano letivo de 2012-13, ela foi acusada de contar aos alunos que o então Gov. Rick Scott deveria ser “expulso ou assassinado”. Em 2012, uma estudante disse que Oyer disse a ela que suas calças estavam muito justas e que ela não deveria parecer uma "mocinha vadia", de acordo com uma comissão estadual.
Em 2013, quando uma aluna explicou que estava viajando ao México com seu pai para comprar ingredientes para seu restaurante, ela respondeu na frente da classe: “Ingredientes para quê? Uma bomba", segundo o relatório com os históricos.
Nesses casos anteriores, Oyer chegou a um acordo com a comissão que exigiu que ela aceitasse uma carta de reprimenda, multa de US $ 750 e liberdade condicional por três anos.
Oyer trabalhou para o distrito de 1998 até a primavera passada. Se ela quiser ensinar novamente, ela terá que pagar uma multa de US $ 1.000 e concluir um curso sobre gestão de sala de aula. Mesmo assim, embora ela possa ser elegível para ensinar novamente no próximo ano, não será no Condado de Palm Beach.
O superintendente Donald Fennoy recomendou que o Conselho Escolar a demitisse em 18 de março, mas o Conselho Escolar nunca chegou a votar sua demissão. A questão então foi resolvida por meio de um acordo que permitiu a Sra. Oyer renunciar e concordar que ela não é elegível para reemprego no distrito”, disse uma porta-voz. Com informações do Sun Sentinel.
