O declínio constante nas infecções por COVID-19 pode desencadear mudanças nas políticas de uso de máscaras nas escolas da Flórida.
No sul do estado, os distritos de escolas públicas nos condados de Pam Beach, Miami-Dade e Broward estão revisando suas regras sobre as coberturas faciais.
Em Broward, isso pode acontecer nas próximas 24 horas. No início deste mês, o distrito disse que revisaria o mandato da máscara quando a taxa de positividade do COVID atingisse 3% ou menos por 10 dias consecutivos, que Broward atingiu.
Em Miami-Dade, o superintendente Alberto Carvalho disse em reunião na semana passada que sexta-feira pode ser um dia de referência se várias métricas que eles vêm monitorando - incluindo internações hospitalares, transmissão comunitária e casos diários de estudantes - continuarem na direção certa.
Não está claro se os distritos escolares mudarão suas políticas de máscara para todos os níveis de ensino ou apenas em salas de aula com alunos de 12 anos ou mais. Crianças de 11 anos ou menos ainda não são elegíveis para as vacinas COVID-19. Uma reunião do comitê consultivo da FDA para discutir o pedido da Pfizer de alterar sua autorização de uso de emergência para incluir crianças de 5 a 11 anos está agendada para esta terça-feira.
Na região central da Flórida, nas Escolas Públicas do Condado de Seminole, as máscaras serão opcionais a partir de 1º de novembro.
Nas Escolas Públicas do Condado de Orange, o uso obrigatório da máscara permanecerá em vigor até 30 de outubro, disse o distrito.
Já nos distritos escolares nos condados de Marion, Osceola e Flagler, as máscaras são opcionais.
E as Escolas Públicas do Condado de Brevard já permitem que os pais optem por deixar seus filhos fora do mandato da máscara, uma vez que a propagação da comunidade caiu para 50 casos por 100.000.
Segundo os médicos e especialistas, para que os pais decidam se os filhos devem ou não usar máscaras na escola, eles devem levar em consideração o ambiente, o número de pessoas e sua própria situação familiar.
Os requisitos de máscara foram colocados em prática por recomendação de especialistas em doenças infecciosas durante uma época em que a variante delta contagiosa estava circulando na comunidade e os casos de COVID pediátricos estavam aumentando.
Mas desde o pico do verão em agosto, o estado já passou oito semanas consecutivas com um declínio no número de novas infecções. Com informações do Local 10 e Click Orlando.
