Uma estudante da University of Central Florida (UCF) fez um alerta após descobrir que estava sendo gravada por uma câmera espiã na janela do seu quarto.
Jenna Busch relatou o medo depois de perceber um ponto verde e ver que era um dispositivo de gravação. Ela mora em dos apartamentos da universidade para estudantes no condomínio The Pointe at Central. "Eu me senti tão violada. Eu vi uma luz verde piscando na minha janela. Eu fiquei apavorada, não sabia o que fazer e só chorava", disse.
Uma investigação foi aberta pela universidade e descobriu que a câmera, uma caneta espiã, foi colocada por Vernon Crider, de 54 anos, piloto da Frontier Airlines que estava por uns dias em Orlando e se hospedou em um apartamento de frente para o da jovem.
“A lente da câmera estava voltada para o quarto dela”, diz o relatório. "A vítima acredita que um indivíduo colocou a câmera espiã para gravá-la dentro de seu quarto, onde ela tinha uma expectativa razoável de privacidade."
Segundo a polícia, a "mini câmera escondida com caneta espiã" tinha um cartão SIM com fotos do que parecia ser uma cabine de avião, bem como um quarto de hotel. Foi aí que descobriram a identidade e chegaram até o criminoso.
Ele fez um buraco de 1 polegada na tela da janela da vítima para esconder a câmera espiã, que gravou por mais de duas horas antes de ser descoberta. Não parece que Crider e a vítima se conheciam, disse a polícia.
Os representantes da Frontier Airlines confirmaram que Crider havia voado para o Aeroporto Internacional de Orlando três dias antes da descoberta da câmera. Uma foto fornecida pela companhia aérea também corresponde a uma imagem de Crider encontrada no cartão SIM, disse a polícia.
Ele foi preso em 5 de outubro no Missouri sob a acusação de roubo de uma residência ocupada e tentativa de voyeurismo por vídeo. Transportado para a Cadeia do Condado de Orange na semana passada, foi solto em 14 de outubro sob fiança. A polícia acredita que ele já voltou para o Missouri.
A polícia da UCF diz que foi um incidente isolado, mas se acontecer com outras pessoas, elas devem denunciá-lo. Com informações do canal Fox 35 News.
Canetas, latinhas de refrigerante, lâmpadas, relógios, copos, bichos de pelúcia, parafusos: as câmeras espiãs estão cada vez menores e escondidas em diversos tipos de objetos. Mas a prática é ilegal e fere a privacidade, sendo considerado um crime, em determinadas situações, como a citada acima.
"A inovação e a acessibilidade estão impulsionando a explosão de câmeras espiãs", disse à Forbes Randy Andrews, especialista em câmeras de segurança de vídeo e fundador da Logan Security Consulting, que fabrica o popular aplicativo Hidden Camera Detector para iPhone. “A tecnologia ficou muito, muito menor”, diz Andrews. “Estamos falando de uma microlente de câmera do tamanho de uma cabeça de alfinete.”
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