Um cliente de restaurante em Fort Lauderdale morreu de uma infecção bacteriana depois de comer ostras cruas. Um homem de Pensacola morreu da mesma forma este mês. Ambos os casos envolveram ostras da Louisiana.
Gary Oreal, que administra o Rustic Inn, disse ao South Florida SunSentinel que o homem que morreu havia trabalhado anos atrás no restaurante e que ao longo de 60 anos foram servidos bilhões de ostras e nunca tiveram ninguém doente como a vítima.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dizem que a bactéria Vibrio não faz uma ostra parecer, cheirar ou ter sabor diferente. A agência disse que cerca de 80.000 pessoas contraem vibriose nos EUA a cada ano, e cerca de 100 pessoas morrem pela doença.
Inspetores do Departamento de Saúde da Flórida verificaram a cozinha do restaurante e examinaram seu estoque de ostras um dia depois que o homem adoeceu, disse Oreal ao jornal.
“Passamos com louvor e fomos autorizados a continuar vendendo ostras”, disse ele, acrescentando que as ostras que estão sendo servidas atualmente são da Louisiana. “Se houvesse um problema com a remessa de ostras, saberíamos porque outros teriam ficado doentes.”
O restaurante tem uma placa alertando os clientes sobre os riscos de comer marisco cru.
“As ostras estão no topo dos alimentos perigosos para comer”, disse Oreal. “Eu os comi toda a minha vida e continuarei. Mas você está se colocando em risco quando faz isso.”
O Departamento de Saúde da Flórida diz que 26 pessoas foram infectadas com a bactéria e seis delas morreram depois de comer mariscos crus, incluindo ostras, até agora este ano. Em 2021, 10 pessoas morreram de 34 pessoas doentes. Em 2020, houve sete mortes entre os 36 que adoeceram.
Na semana passada, um homem em Pensacola morreu depois de contrair a bactéria de ostras que comprou em um mercado, informou o Pensacola News Journal. Essa ostra também veio da Louisiana, disseram autoridades.
Infecções ligadas à bactéria são comuns em ostras e frutos do mar crus durante os meses de verão, quando as temperaturas da água são mais quentes, disse ao jornal Robert “Wes” Farr, professor da Universidade do Oeste da Flórida. “Infecção grave é rara, mas o risco ainda existe”, disse Farr.
Fonte: Associated Press.
