O julgamento do atirador confesso de Marjory Stoneman Douglas, Nikolas Cruz, termina nesta semana.
Os advogados ficaram de repassar as instruções do júri sem os jurados nesta segunda-feira, 10, os argumentos finais estão marcados para terça-feira, 11, e as deliberações estão marcadas para quarta-feira, 12.
Uma votação unânime do júri de sete homens e cinco mulheres é necessária para que Cruz obtenha a pena de morte. Caso contrário, ele será condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional.
Como a defesa de Cruz é que o consumo excessivo de álcool de sua mãe biológica durante a gravidez o deixou com danos cerebrais, os promotores poderiam pedir que especialistas o examinassem para o caso de refutação.
Como planejou
As declarações do próprio Cruz a Charles Scott, um psiquiatra forense, e Robert Denney, um neuropsicólogo, não ajudaram sua causa.
As declarações eram muitas vezes bastante frias e implacáveis ao discutir, por exemplo, como ele planejou o massacre.
“Eu fiz minha própria pesquisa”, disse Cruz a Scott. “Estudei assassinos em massa e como eles fizeram isso, seus planos, o que conseguiram e o que usaram.”
Ele detalhou as lições que aprendeu: fique atento aos possíveis socorristas que aparecem nas esquinas, mantenha alguma distância de suas vítimas-alvo, ataque o mais rápido possível – e “a polícia não fez nada”.
“Tenho uma pequena oportunidade de atirar em pessoas por talvez 20 minutos”, disse Cruz.
Ele também explicou por que parou de atirar.
“Não consegui encontrar ninguém para matar”, disse ele. “Eu não queria mais fazer isso e achava que não havia mais ninguém no prédio.” Com informações do Local 10 e Politico.
