Desaparecida desde os 3 anos de idade, a americana Michelle Newton foi localizada viva mais de quatro décadas depois, em um caso que mobilizou autoridades por anos e chegou a ser encerrado oficialmente. O sumiço ocorreu em 2 de abril de 1983, quando sua mãe, Debra Newton, informou à família que deixaria a cidade de Louisville, no Kentucky, após conseguir uma oportunidade de emprego, levando a filha com ela.
Pouco tempo depois, mãe e filha passaram a ser consideradas desaparecidas. As investigações levaram Debra a ser indiciada por interferência de custódia, crime equivalente ao sequestro parental. O caso ganhou repercussão nacional e ela chegou a figurar entre as pessoas mais procuradas pelo FBI por esse tipo de crime.
Com o passar dos anos, as pistas esfriaram. O caso foi oficialmente encerrado em 2000, e, em 2005, o nome de Michelle foi retirado do banco de dados de crianças desaparecidas. Em 2016, familiares ainda tentaram retomar as buscas, mas sem sucesso.
A reviravolta ocorreu em 2025, após uma denúncia anônima levar investigadores até Debra Newton, que vivia sob o nome de Sharon, no condado de Marion, na Flórida, aos 66 anos. Ela foi presa enquanto passeava com o cachorro. Imagens de câmera corporal mostram Debra chamando o atual marido e afirmando não ter feito nada.
Mesmo após a prisão da mãe, o paradeiro de Michelle ainda era desconhecido. Dias depois, a própria mulher entrou em contato com o xerife local ao descobrir sua verdadeira identidade. Em entrevista à emissora Fox35, Michelle afirmou que nunca se sentiu vítima de sequestro.
Ela já se reencontrou com a família biológica. Ao canal WLKY, o pai, Joseph Newton, descreveu a emoção do momento: “Eu não consigo explicar o momento em que entrei e coloquei meus braços em volta da minha filha”.
Fonte: EXTRA
