Furacão Laura atinge categoria 4 rumo à costa do Texas e da Louisiana

A costa nordeste do Golfo do México deve ter inundações "catastróficas"

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O Furacão já causou mortes no Haiti e na República Dominicana.

O furacão Laura ganhou força na quarta-feira, 26, e se tornou um furacão de categoria 4, com ventos de até 225 km/h, ameaçando a costa nordeste do Golfo do México, com inundações potencialmente "catastróficas", anunciou o Centro Nacional de Furacões.

"Relatórios apontam que o Laura se tornou um furacão extremamente perigoso de categoria 4, que pode provocar uma tempestade catastrófica, ventos extremos, alagamentos são esperados em todo o nordeste da costa nordeste do Golfo nesta noite", disse o NHC em um comunicado

O Laura ameaça o litoral dos estados do Texas e da Louisiana.

Com a chegada do furacão, os principais centros de refino de petróleo de Lake Charles, de Beaumont e de Port Arthur, estão na rota de risco e já deixaram de funcionar.

John Bel Edwards, governador de Louisiana, alertou que a população tem "apenas algumas horas para se preparar e evacuar". O estado ainda é traumatizado pela devastação causada em 2005 pelo Katrina, furacão de categoria 5 - a máxima - que inundou 80% de Nova Orleans e deixou 1 mil mortos.

"Onde quer que você esteja ao meio-dia, é onde você terá que enfrentar a tempestade" - John Bel Edwards, governador de Louisiana.

Até o momento, furacão Laura causou a morte de pelo menos 24 pessoas no Haiti e na República Dominicana. Um rastro de destruição foi deixado após o furacão passar pelos países do Caribe na terça-feira (25).

A indústria petrolífera também se prepara para a chegada de Laura, reduzindo a produção de petróleo a um nível que se aproxima do verificado à época do furacão Katrina, em 2005, e interrompendo o refino de petróleo em unidades da costa do Texas e da Louisiana.

De acordo com a Reuters, na segunda-feira, a tempestade já havia interrompido a produção de 1,5 milhão de barris por dia de petróleo, cerca de 82% da produção offshore do Golfo do México - nível que se aproxima da paralisação de 90% causada pelo Katrina há 15 anos.

O fenômeno climático deve levar a fortes chuvas em uma área que representa mais de 45% da capacidade total de refino dos EUA e 17% da produção de petróleo, segundo a Administração de Informação sobre Energia (AIE).

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