Companhias aéreas da Europa à China cortam capacidade de operação

As aéreas operam com capacidade equivalente a cerca de 25% do nível antes do início da pandemia

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A Ryanair, maior aérea de baixo custo da Europa, cortou cerca de 92% dos voos.

Companhias aéreas globais têm reduzido ainda mais voos, já que a pior crise enfrentada pelo setor não dá sinais de melhora.

Segundo a Bloomberg, a Europa continua a ser a região mais afetada por restrições de viagens, e as aéreas operam com capacidade equivalente a cerca de 25% do nível antes do início da pandemia de Covid-19, segundo John Grant, analista da empresas de dados de aviação OAG.

Até mesmo a China, que passou a última parte do ano passado com capacidade perto do normal, registrou redução de 12% nos voos desde 18 de janeiro, disse.

"Não parece bom e, no mínimo, está retrocedendo", disse Grant em webinar na quarta-feira. "Só precisamos aceitar estoicamente que, se quisermos viajar para o exterior, precisamos obter algum tipo de certificação."

Os números da OAG mostram um quadro angustiante de um setor já em colapso após o fechamento de fronteiras e outras restrições de viagens que fizeram com que as reservas despencassem no ano passado.

As esperanças de recuperação no verão europeu estão ameaçadas com a disparada de casos e a novas cepas do coronavírus mais contagiosas em vários países.

A Ryanair, a maior aérea de baixo custo da Europa, cortou cerca de 92% dos voos e a Jet2, companhia aérea britânica, praticamente parou de voar. Leia mais no gazetanews.com.