Em um ano de pandemia da Covid-19, o Brasil atingiu na quarta-feira, 24, a marca de 300.000 mortes pela covid-19. O número foi atingido mesmo com mudança no sistema de notificação do Ministério da Saúde que causou atrasos no registros de mortes nos últimos dias.
O país atinge mais uma marca que assusta um dia depois de registrar, pela primeira vez, mais de três mil mortes em apenas 24 horas. E num momento de colapso nos hospitais, tanto públicos quanto privados. UTIs superlotadas desafiam profissionais de saúde já esgotados.
Com dados novos de 10 estados (AL, BA, GO, MG, MS, MT, PR, RN, SP e TO) desde a véspera, o país soma agora 300.015 óbitos. Casos confirmados de Covid-19 são 12.183.338 e de pessoas que se recuperaram são 10.700.000.
Os níveis de contágio seguem elevados, e governadores e prefeitos tentam conter o avanço do vírus com medidas mais duras de restrição. Ainda assim, o Brasil não chegou a viver nenhum tipo de lockdown completo, como ocorreu em outros países. As medidas de isolamento seguem sendo desrespeitadas em larga escala.
Os índices de ocupação de leitos de UTI no Brasil têm 'quadro extremamente crítico'. Com exceção do Amazonas e de Roraima, todos os demais estados estão na classificação de "alerta crítico" de lotação, segundo a Fiocruz. Com informações do G1.
