UE define validade de 9 meses para certificado de vacinação antes da dose de reforço

Por Arlaine Castro

Mulher segura frasco rotulado como de vacina contra Covid-19 em frente a logo da Pfizer em foto de ilustração 30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic

A Comissão Europeia estabeleceu em nove meses, após um primeiro esquema vacinal completo, a duração da validade do certificado de vacinação contra a covid-19 para quem viajar dentro da UE, com o objetivo de incentivar as doses de reforço, segundo um comunicado publicado nesta terça-feira, 21.

Esta medida, que terá caráter vinculante para os 27 membros do bloco, entrará em vigor em 1º de fevereiro, exceto que uma maioria classificada de Estados-membros se oponha ou uma maioria de eurodeputados.

A duração da validade desses certificados, estabelecida em 270 dias, "dará aos cidadãos e às empresas a certeza que precisam para planejar suas viagens com toda confiança", estimou o comissário europeu Didier Reynders, encarregado da questão.

Embora a UE regulamente o uso deste documento para as viagens dentro do bloco, seu uso por parte dos Estados-membros com outras finalidades (acesso a restaurantes, shows e outros eventos) corresponde às legislações nacionais.

A UE ativou no último verão boreal (inverno no Brasil) um certificado de covid comum - que comprova uma vacinação, uma infecção de covid-19 de menos de seis meses ou um teste negativo - para permitir aos europeus viajarem entre os países-membros o mais livremente possível.

Mas o surgimento da variante ômicron levou sete países do bloco (Portugal, Irlanda, Chipre, Letônia, Itália, Grécia e Áustria) a introduzir novas restrições de emergência e a exigir aos viajantes europeus, inclusive vacinados, que apresentem um teste negativo para entrar em seu território. Com informações da AFP.