Votação no exterior: eleições já acabaram em ao menos 70 países

Por Arlaine Castro

No total, 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior nessas eleições, o que representa um aumento de 39,21% em relação a 2018.

As eleições já acabaram em ao menos 70 países, do total de 181 zonas eleitorais habilitadas no exterior. Segundo boletins das urnas divulgados nas redes sociais neste domingo (2), Lula da Silva (PT) teria vencido em 29 países, enquanto Jair Bolsonaro (PL) ganhou em seis países.

O petista foi vitorioso na China, Austrália, Nova Zelândia, Polônia Palestina e Hungria, apesar da declaração de apoio do premiê húngaro, Viktor Orbán, a Bolsonaro, entre outras nações.

O atual presidente candidato à reeleição obteve mais votos em Israel, Emirados Árabes Unidos, Japão, Timor Leste, Moçambique e na Grécia. O Japão é o terceiro maior colégio no exterior, com 76.570 eleitores brasileiros registrados.

No total, 697 mil eleitores estão aptos a votar no exterior nessas eleições, o que representa um aumento de 39,21% em relação a 2018. As mulheres também são maioria do eleitorado no exterior, representando 58,54%. Devido ao aumento do eleitorado, em vários locais houve filas para votar.

Na capital argentina, Buenos Aires, que concentra 51% do eleitorado brasileiro no país, o tempo de espera para votar era de cerca de 3h.

Em Portugal, segundo maior colégio eleitoral no exterior com 80,8 mil aptos a votar, o horário de votação foi prorrogado devido ao movimento. As urnas, que se encerrariam às 17h, agora estarão abertas até às 20h (16h de Brasília).

Lisboa, em Portugal, é a cidade com maior quantidade de brasileiros habilitados a votar, com 45,2 mil eleitores. De acordo com o consulado brasileiro, a estimativa é de que pelo menos 3 mil pessoas ainda estivessem na fila a menos de meia hora do horário inicialmente planejado para o encerramento da votação.

De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 697.078 eleitores estão aptos a votar fora do Brasil, o que significa 39,21% a mais do que a última eleição, em 2018. Lisboa é cidade com maior número de eleitores e os Estados Unidos são o país com maior colégio eleitoral.

Os resultados prévios, compartilhado nas redes sociais, são feitos a partir da fotos dos Boletins das Urnas (BUs), documentos são impressos pelas urnas eletrônica no encerramento de cada sessão. A contagem vale apenas para o cargo de presidente, já que os eleitores residentes fora do país votam no modelo de trânsito, que inclui a votação apenas para presidente da república.

A partir dessas fotos, é possível verificar se o documento é autêntico e o número oficial de votos registrados em cada urna por meio da leitura do QR Code de cada boletim no aplicativo TSE Boletim na Mão.

Os BUs não são a divulgação oficial do TSE e os votos são referentes ao que cada candidato recebeu naquela seção específica, e não em todo o país.