Bebê menstrua aos 9 meses e é diagnosticada com puberdade precoce

Por Arlaine Castro

O diagnóstico -de puberdade precoce foi dado depois de diversos exames, como cintilografia óssea (que determina o desenvolvimento dos ossos).

Quando Sarah Regan foi trocar a filha mais nova logo após se levantar da cama pela manhã, tomou um grande susto: a fralda da pequena Birdie estava repleta de sangue. Suspeitando de uma grave infecção nos rins, a mãe logo correu para a emergência, mas depois de submeter a garotinha a diversos exames, os médicos fizeram uma cintilografia óssea (exame que determina o desenvolvimento dos ossos) e concluíram que eles já estavam avançados para a idade.

O diagnóstico - puberdade precoce - assustou a família, como contou Sarah, hoje com 38 anos, ao tabloide inglês The Sun. "A fralda cheia de sangue acabou sendo sua primeira menstruação", relatou.

O caso da família, que vive na Austrália, aconteceu em 2020 e, desde então, a garotinha segue monitorada, passando por exames de raio-x, ultrassom e dosagem de hormônios a cada seis meses. " Ela teve outros sangramentos desde a primeira vez. Não é mensal, é esporádico, o que torna muito difícil rastrear, mas estamos tentando garantir que isso não a afete fisicamente, pois pode impactar seu crescimento e aparência", explicou a mãe.

Outras características da puberdade precoce não são notadas, como o desenvolvimento das mamas e o aparecimento de pelos. É também por esse motivo que os exames de acompanhamento precisam ser feitos periodicamente, para que, caso se note qualquer alteração relacionada ao diagnóstico, Birdie possa ser devidamente tratada. "É o que monitoramos e, se parecer que isso está acontecendo em qualquer estágio, iniciaremos um tratamento hormonal com injeções de hormônios para retardar a puberdade até que ela esteja em uma idade apropriada para passar por isso", disse Sarah.

Hoje, Birdie tem quase três anos de idade e frequenta a escolinha. Por isso, a mãe teve de informar os profissionais sobre o que acontece com ela, para que eles estejam preparados - algo que precisará se repetir ao longo de toda a infância da garota. "Eu odeio o fato de ter que explicar isso toda vez conforme ela cresce. Quando começar a escola primária, vou ter que explicar aos professores, mas é importante que as pessoas saibam. Eu também não quero que elas sejam complacentes, afinal, se encontrarem sangue nas roupas íntimas de uma criança, isso precisa ser investigado", comentou.

Leia a reportagem na íntegra e original no The Sun.