Dois prédios desabaram na Muzema, comunidade na Zona Oeste do Rio, na manhã desta sexta-feira, 12. De acordo com os bombeiros, ao menos duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas. Bombeiros vasculham os escombros para tentar localizar outras vítimas. Ao menos 17 desaparecidos foram listados por parentes e moradores.
A zona oeste do Rio foi uma das mais atingidas pelas chuvas dos últimos dias. Segundo o Corpo de Bombeiros, as duas pessoas que morreram são um adulto e uma criança, ambos do sexo masculino-- e outras quatro ficaram feridas. Equipes de resgate atuam no local em buscas de mais vítimas. Moradores das construções relataram que há mais pessoas debaixo dos escombros.
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Os imóveis teriam entre quatro e seis andares, segundo as primeiras informações. A prefeitura disse ainda que a região é controlada por milícias, que a fiscalização só entra no local com proteção policial e que as obras chegaram a ser interditadas em novembro de 2018. "Essas edificações estavam em loteamento irregular. A Prefeitura do Rio já havia comunicado ao Ministério público e tentado interditar, mas infelizmente, uma liminar judicial impediu a demolição desses prédios e as obras continuaram. Estamos aqui com a nossa equipe trabalhando para tentar resgatar as pessoas dos escombros. Fica para todos nós uma lição: Quando a Prefeitura alertar sobre esses riscos, vamos dar ouvidos para que isso não aconteça nunca mais", disse o prefeito Marcelo Crivella, que foi para o local do acidente. Não chovia no momento. Uma das construções teria quatro andares e outra, três. A área de isolamento foi ampliada pelos bombeiros, que consideram que outros prédios da região podem ir abaixo. Há um forte cheiro de gás.Polícia investiga assassinato de vereadora no Rio de Janeiro
Segundo o repórter Genilson Araújo, há cerca de 60 prédios em construção na região, que é dominada por milícias. Reportagem do RJ2 mostrou que os criminosos atuam na construção e venda de imóveis irregulares. Os moradores dos prédios que desabaram disseram que eles foram inaugurados há seis meses. Com informações do G1 e Portal Terra.