Além de assinar decreto que autoriza a construção do muro na fronteira com o México, o presidente Donald Trump também assinou na quarta, 25, uma ordem executiva para bloquear fundos federais para as chamadas “cidades-santuário”, que protegem imigrantes sem documentos da deportação.
Os fundos federais serão abolidos para cidades que se recusem a fornecer informações às autoridades federais sobre o status de imigração de pessoas detidas nessas localidades, entre as quais estão Chicago, Nova York e Los Angeles.
As ações estão entre uma série de mudanças abrangentes e imediatas para o sistema de imigração do país sob consideração do novo presidente.
O bombardeio de imigração de Trump logo na primeira semana como presidente é amplamente visto dentro da Casa Branca como uma vitória para a ala populista de seu círculo íntimo, que inclui o estrategista Stephen K. Bannon, o procurador-geral Jeff Sessions e o conselheiro Stephen Miller, que participam das decisões estratégicas de imigração do novo governo.
Para respaldar a assinatura dos decretos, Trump alega que a imigração está fora de controle e que a entrada de potenciais criminosos ameaça a segurança dos EUA.
A determinação do presidente deverá abranger em breve também a entrada de imigrantes originários do Iraque, Irã, da Líbia, Somália, do Sudão, da Síria e do Iêmen.
De acordo com um funcionário da administração familiarizado com as opções em discussão, Trump também pode colocar o programa de refugiados em espera por quatro meses.
Fonte: The Washington Post.
