O Brasil fechou o Mundial de Natação em piscina curta com o primeiro lugar no quadro de medalhas. “Roubo”, uma comparação muito legal que o Guilherme Costa fez no blog “Brasil no Rio”. É a maneira mais fácil de explicar o que isso significa. O jornalista foi brilhante ao definir o feito dos nadadores brasileiros. “O Brasil na natação é como se fosse a Bélgica no futebol. Tem uma equipe forte, bons atletas, já teve alguns resultados na história e está chegando nas potências. O Mundial em piscina curta é tipo a Copa das Confederações. É importante, reúne a maioria dos melhores do mundo, mas é menos importante do que o Mundial em piscina longa, marcado para o ano que vem”.
Eu avanço ainda mais no tempo. Acho que para o torcedor, que gosta de vibrar com o Brasil, mas pouco acompanha a natação, o que vale mesmo são os Jogos Olímpicos de 2016. Ainda falta muito, mas esses resultados aumentam as esperanças em relação a bons resultados e medalhas no Rio. Felipe França foi o maior destaque individual do Brasil na competição. Ele faturou 5 medalhas de ouro. É a primeira vez que um brasileiro consegue isso no mesmo mundial. Outro nome mais conhecido do público que também se destacou foi o César Cielo, também com 5 medalhas, sendo que 3 foram de ouro.
Agora, se tivesse que escolher “a prova” desse Mundial eu ficaria com o revezamento 4x100m medley. O Brasil deixou os Estados Unidos para trás. A Seleção Americana contava com dois campeões olímpicos no time (Matt Grevers e Ryan Lochte). Voltando a comparação com o futebol, ganhar dos Estados Unidos nesse revezamento é como golear a Argentina na Copa do Mundo. Valeu, Brasil!
Brasil da vergonha
Acabou o Campeonato Brasileiro. Acabou o ano para o futebol do Brasil. Um ano para ser esquecido. A Copa do Mundo entrou para a história como a que teve a maior vergonha da história da nossa seleção. Aqueles 7 a 1 para a Alemanha nunca serão esquecidos. Opa, gol da Alemanha. Fora isso, o nível do futebol no Brasil foi baixo, o pior que eu me lembro de ter visto. O que já foi o país do futebol, hoje, inveja os campeonatos europeus. Espanhois, ingleses, italianos, alemães e até os franceses tem muito mais motivos/craques para ir a um estádio do que os brasileiros. Se nada for feito rapidamente, vamos mergulhar ainda mais na crise e fica cada vez mais difícil sair dela.Avaliações da Semana
Bolão
Arthur e Georgia Hoje eu vou usar esse espaço em “causa própria”. Divido o bolão em dois. Meu filho, Arthur, depois de 4 anos e meio de treinos e dedicação, pegou a faixa preta de Taekwondo. Minha filha, Georgia, exercitou o cérebro e passou no vestibular. Papai Noel chegou mais cedo esse ano e foi mais do que bonzinho comigo. #OrgulhoBolacha
Palmeiras Um time grande como o Palmeiras não pode comemorar “não rebaixamento”. Chega a ser ridículo ver os torcedores vibrando por não cair. O time já teve gênios da bola, títulos importantes, tem história… Não cair não significa absolutamente nada.Bolinha
Ba-Vi Triste com a queda dos dois times da Bahia no campeonato brasileiro. Bahia e Vitória tem uma torcida gigante e não mereciam estar tão mal das pernas. Perde a Bahia, mas também perde o Brasileirão com a ausência desses 2 times. Eu, quando vejo isso, reforço minha posição em relação a criação de uma liga de futebol no Brasil.