O brasileiro Luis Ferreira, de 51 anos, está na lista de procurados pelo Federal Bureau of Investigations (FBI) por não comparecer para cumprir uma sentença na Flórida. Ele foi condenado em 2011 por conspiração para cometer adulteração de testemunhas, em conexão com seu envolvimento em um esquema de fraude financeira.
De acordo com o FBI, Ferreira deve estar vivendo em São Paulo ou Rio de Janeiro desde maio de 2011. Ele era dono do negócio de internet chamado Brazilian Hair Experts, LLC, que também trabalhava com o nome de L’amour.
Entre meados de 2008 e 2010, Ferreira foi um dos principais proprietários de três empresas de investimento que operavam em Deerfield Beach, e realizou investimentos em metais preciosos. No entanto, os investidores não conseguiram liquidar suas dívidas e os funcionários da empresa realizaram transações não autorizadas em seu nome. Durante todo esse tempo, Ferreira estava sob liberdade condicional por causa de uma sentença federal anterior e ocultou das autoridades seu envolvimento nessas empresas.
Em 30 de novembro de 2010, o brasileiro foi indiciado por obstrução da justiça, por fazer declarações falsas e conspiração. Ele foi preso em 7 de dezembro de 2010.
Em janeiro de 2011, Ferreira se declarou culpado de uma acusação de conspiração para cometer adulteração de testemunhas. Em 18 de abril de 2011, Ferreira foi condenado a 33 meses de prisão, seguido de três anos de liberdade condicional. Depois de cumprir a pensa, o brasileiro foi liberado, mas ainda tinha se apresentar na prisão novamente até 29 de agosto de 2011 para completar a pena. Ele tinha monitoramento eletrônico com toque de recolher, no entanto, por volta de 19 de maio de 2011, Ferreira não voltou mais para casa e um mandado federal foi emitido por sua prisão no dia seguinte.
Ferreira foi indiciado novamente em 1º de setembro de 2011 por um Grande Júri Federal para o Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Distrito Sul da Flórida, por falha na rendição e desacato ao tribunal.
O FBI pede que pessoas com informações sobre o caso entrem em contato com a Embaixada Americana, Consulado ou com uma agência local do FBI. Denúncias anônimas podem ser feitas online também.