A Câmara aprovou nesta sexta-feira, 9, o orçamento do governo,pondo fim ao "apagão" administrativo enfrentado pelo país desde meia-noite, mas não incluiu o DACA na votação.
A principal condição nas negociações para a maioria dos parlamentares democratas incluía a regularização de cerca de 800 mil jovens imigrantes indocumentados, conhecidos como “dreamers”, que, segundo o governo, será debatido em nova proposta na próxima semana.
A medida foi aprovada por 240 votos a 186 e abre o caminho para um aumento nos gastos do Pentágono e de programas domésticos. Ela aumenta em US$ 300 bilhões o orçamento. Para ser aprovado o governo conseguiu convencer 73 democratas a votar à favor, mas teve 77 votos contrários dentro do próprio partido republicano, que é maioria na Câmara. A ala mais conservadora republicana criticou o forte aumento e alertou para que o fato dos gastos públicos estarem atingindo o limite.
Poucas horas depois a medida foi assinada pelo presidenteDonald Trump."Acabo de assinar a emenda. Nossa força militar agora vai ser mais forte do que nunca. Nos amamos e precisamos das nossas forças militares e damos a ela tudo - e até mais. É a primeira vez que isso acontece em muito tempo. E também significa empregos, empregos empregos!", escreveu no Twitter.
A paralisação ocorreu porque expirou o projeto de curto prazo aprovado em 22 de janeiro e que deu fim ao primeiro "shutdown" enfrentado por Donald Trump em 2018.
O Senado, que votou a medida antes da Câmara, atrasou o processo por conta do bloqueio proposto por Rand Paul, que discursou durante duas horas e criticou colegas republicanos por serem "cúmplices" em um déficit orçamentário de trilhões de dólares.
Com informações da Reuters.