Cansados de enfrentar a ansiedade e as adversidades burocráticas de um processo de adoção, ainda mais complexo pelo fato de serem gays, Brad Letson e Brad Benton resolveram expor sua história no Facebook.
Leston e Benton eram um dos milhares de casais na fila de adoções dos Estados Unidos, em 2009. Apesar de, naquele ano, o casal de Silver Spring, Maryland, ter recebido um certificado de idoneidade das autoridades, atestando que haviam cumprido todos os requisitos para adotar uma criança e entrarem para uma fila de espera, após verem na TV a entrevista de um casal que havia encontrado pelo Facebook uma mãe disposta a entregar seu filho à adoção, decidiram fazer o mesmo.
Em apenas seis horas, o casal recebeu um e-mail de uma jovem grávida de quatro meses que considerava entregar a criança à adoção. Brad Letson e Brad Benton gostaram tanto da experiência que, um ano após adotarem Kyler, puseram outro anúncio no Facebook com o mesmo propósito. Mas, dessa vez, as coisas não foram tão rápidas. Eles chegaram a fazer contato com os pais de duas crianças, que acabaram mudando de ideia ao longo do processo.
“Não se pode perder a fé. É preciso ser perserverante e persistente”, asseguram. No entanto, ainda que a internet facilite o contato e até acelere e barateie o processo de adoção, Adam Pertman, diretor do Instituto de Adoções Evan B. Donaldson, de Nova York, alerta que é preciso prudência.
As informações são da “BBC Mundo”.