O l?er cubano, Fidel Castro, esclareceu na noite desta quinta-feira que n? aceitou ajuda econ?ica dos EUA ap? a passagem do furac? Wilma pela ilha. No entanto, Castro admitiu ter autorizado a visita de um grupo de especialistas norte-americanos para avaliar os danos provocados pelo furac?.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Sean McCormack, disse nesta sexta-feira que os EUA ofereceram ajuda na ter? passada e Cuba aceitou no dia seguinte. McCormack n? informou o montante nem o tipo de ajuda humanit?ia que os Estados Unidos dariam ?ilha.
Fidel explicou que os EUA ofereceram o envio de tr? funcion?ios do Escrit?io de Assist?cia para Desastres no Exterior da Ag?cia Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID). O objetivo, segundo o presidente cubano, era avaliar os danos para especificar a oferta eventual de ajuda humanit?ia para Cuba ap? o Wilma. "N? temos objeção alguma ?visita dos tr? funcion?ios mencionados para conhecer suas avaliações e sustentar um interc?bio sobre estes temas", afirmou Castro.
Castro assinalou que decidiu aceitar a visita dos funcion?ios norte-americanos para evitar que Washington utilizasse sua negativa como pretexto para rejeitar, por sua vez, outras ofertas de ajuda de Havana em caso de desastres como o provocado pelo furac? Katrina em Nova Orleans (sul dos EUA). "Tinha que dar uma resposta que nos servisse de interc?bio", disse.
O l?er cubano justificou a rejeição de Cuba ? ofertas de ajuda econ?ica recebidas por Washington em casos anteriores: "Oferecem uma ajudinha de U$50.000. Isso ?o que gasta em combust?el o nosso avi? que viaja ao Paquist?, ou muito menos que qualquer dos dois avi?s com 24 toneladas de rem?ios cada um que enviamos ?Guatemala".
O Wilma castigou Havana, deixando pelo menos 100 mil desabrigados, segundo relat?ios oficiais.