Neste século XXI, a promessa é logo termos transportes não poluentes nas ruas como carros elétricos, trens e metrôs elétricos, ônibus movidos a etanol e outras invenções que ainda estão na fase do protótipo. Segundo o relatório da Comissão Climática da Dinamarca, até o ano de 2050, o país pretende ser livre do uso de combustíveis fósseis.
Porém, o país necessitará investir 0,5% de seu PIB para atingir determinado fim. Imaginem quanto custaria o investimento em nações de dimensões continentais como o Brasil e os EUA.
Mas, na Dinamarca, a comissão acredita que o investimento será de custo baixo, pois o valor dos combustíveis fósseis tendem a aumentar nas próximas décadas, forçando uma demanda de mercado favorável às novas fontes de energia não poluentes.
O aumento do combustível fóssil ocorrerá também pela aplicação de altos tributos implementados em cada país. No caso da Dinamarca, o país investirá em energia eólica e no biogás. No ano de 2020, a Dinamarca pretende dobrar a sua geração de energia eólica para 42% de sua capacidade total energética.
A Dinamarca está dando uma lição no Brasil, um país europeu de pequenas dimensões territoriais e frio pretende investir em energias limpas, enquanto que o Brasil, possuidor de um extenso litoral com alta incidência de sol e de ventos, ainda investe grande parte de suas verbas e capital humano na construção de hidrelétrica e de termelétricas. Sabemos que uma hidrelétrica gera energia limpa sem queima de combustível, mas, assim com a construção da hidrelétrica de Belo Monte, causa inundações, perda de ecossistema e altos custos de manutenção para a sociedade. Dá para mudar Brasil?O petróleo nos EUA
Cerca de 55.000 pessoas que trabalharam na remoção do óleo que vazou em abril de 2010 no Golfo do México farão parte de um estudo promovido pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA. O objetivo é estudar a saúde de cada trabalhador e voluntário depois de quase um ano da exposição ao óleo, a saúde de todos será monitorada pelos próximos dez anos. O governo dos EUA já autorizou a prospecção de petróleo em águas profundas depois de cerca de 10 meses de proibição após o acidente ocorrido na plataforma da BP que até o momento está fora dos estudos do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.