O US Immigration and Customs Enforcement – ICE, revelou que cada imigrante que teriam que deportar, custaria $ 12.500 dólares. Somente em 2010, o governo federal gastou mais de 5 bilhões de dólares em deportações, levando em consideração o número de 393 mil imigrantes que foram devolvidos aos seus países de origem.
O diretor do ICE, Kumar Kibble, divulgou o valor em uma comissão para análises imigratórias, com lideranças republicanas. Ativistas pró-imigração já estão chamando o valor de “imposto de deportação”.
Com o número de imigrantes no país estimado em 11 milhões, o custo total para deportar essa população seria de 137 bilhões de dólares.
Um estudo da Pew Hispanic Center, revelou que o número de imigrantes no país se estabilizou, após dois anos seguidos de declínio. Até março de 2010, haviam 11.2 milhões de imigrantes no país, comparado com 11.1 milhões em 2009, o estudo estimou. Estatisticamente, a mudança foi insignificante, sendo o número virtualmente o mesmo, se for levada em conta a margem de erro. O número recorde do estudo foi registrado em 2007, quando a população imigrante foi estimada em 12 milhões de pessoas. “Nós vemos um grande declínio desde 2007, mas aparentemente ele parece ter se estabilizado” afirma Jeffrey S.Passel, um dos autores do estudo.
O número de imigrantes indocumentados no mercado de trabalho em 2010 foi estimado em 8 milhões, um pequeno aumento em comparação com o ano anterior, mas novamente, pouco significante do ponto de vista estatístico. O número equivale a 5.2% da força de trabalho do país.
Enquanto a situação econômica possa ter tido um efeito no declínio dos últimos anos, ainda não se sabe o porquê do número ter se estabilizado. “Estamos tendo problemas em descobrir a resposta para esse novo resultado” disse o pesquisador. Do relatório do Census Bureau, pesquisadores podem estimar quantas pessoas vivem ilegalmente no país, mas o órgão não pergunta o motivo da vinda ao país e porque eles estariam retornando para o seu país.
O estudo também estima que em 2010, mais de 350.000 crianças, com ao menos um parente indocumentado, nasceu no país. Um número próximo do estimado em 2009.
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