O governo dos Estados Unidos incluiu em sua lista de organizações terroristas o Grupo Islâmico Combatente Marroquino (GICM), envolvido nos atentados de 11 de março de 2004 em Madri e nos de Casablanca em 2003.
Com esta decisão, todo americano fica proibido de dar apoio ao grupo, os fundos da organização ficam bloqueados e o governo ganha o direito de negar vistos aos membros da organização.
O porta-voz do Departamento de Estado, Adam Ereli, explicou neta terça-feira, em entrevista coletiva, que a inclusão do GICM na lista de organizações terroristas estrangeiras "permite a apresentação de acusações contra pessoas nos EUA ou em áreas sujeitas à jurisdição americana".
As ações atribuídas ao grupo e que levaram à sua inclusão na lista, acrescentou, são os atentados terroristas do ano passado em Madri, nos quais morreram 191 pessoas, os de Casablanca de 2003, que deixaram 45 mortos, e também os ocorridos nesse mesmo ano na Arábia Saudita, onde 20 pessoas perderam a vida.
O GICM é considerado por especialistas e forças policiais européias como o principal braço da rede Al Qaeda na Europa. A organização também foi vinculada aos atentados de julho passado contra o sistema público de transportes de Londres.