Novas medidas de segurança afetarão todos os voos para os EUA
Antes de as pessoas embarcarem em um avião e serem vigiadas por agentes federais, as autoridades usam informações da comunidade de inteligência e seus padrões anteriores de viagem para ajudar a escolher quem devem ser vigiado, de acordo com a autoridade da TSA. O funcionário acrescentou que o programa já existe desde 2010 e que o Congresso está ciente e fornece supervisão "robusta". De acordo com o Globe, as autoridades procuram por comportamentos específicos, como pessoas que ficam prestando muita atenção ao seu redor de forma incomum; exibindo indicadores comportamentais como agitação e transpiração excessiva, piscada rápida dos olhos, esfregar ou torcer as mãos; vestir com uma aparência bem diferente da informação fornecida (muito formal para um turista, por exemplo); ou até mesmo se a pessoa dormiu durante o voo. Mas há quem discorde e encare com preocupação o programa, como alguns fiscais do TSA que acham que a concentração em passageiros que "parecem suspeitos" afastam os policiais de sua missão de proteger a base porque eles estão monitorando o indivíduo, disse um funcionário à CNN. Isso significa reorganizar os assentos dos agentes nos voos e como eles são implantados, ou seja, em quais voos estão. Os agentes observam as pessoas em busca de pistas comportamentais que os oficiais já haviam associado com os terroristas, disse a autoridade da TSA. Todos os cidadãos americanos que entram nos Estados Unidos são automaticamente incluídos no programa, pois os funcionários verificam seus nomes em listas específicas e examinam seus padrões de viagem, de acordo com documentos da agência obtidos pelo Globe. Sem mais detalhes, o funcionário da TSA disse que os indivíduos não são escolhidos por raça ou nacionalidade, apenas por serem "cidadãos americanos acima de qualquer suspeita". Não se sabe se algum plano terrorista foi frustrado por causa deste programa. Leia aindaEUA reforçam segurança por alerta de ameaça nas eleições