O presidente-executivo e um dos fundadores do Facebook, Mark Zuckerberg, lançou recentemente o primeiro de muitos outros vídeos que virão, mostrando um pouco do que é trabalhar para a rede social Facebook, abrindo a porta de sua empresa para milhões de pessoas.
O vídeo repercutiu rápidamente, como já era de se esperar. Em uma das partes do vídeo, Mark falou de uma sessão de perguntas e respostas que aconteceria. De fato esse encontro virtual aconteceu na última terça-feira, dia 15, e um dos tópicos foi a notícia de que a rede social está desenvolvendo um botão de “dislike”, durante essa sessão de perguntas e respostas da empresa.
Sabemos que hoje em dia, com as mídias sociais, grande parte de nossas vidas, de uma maneira ou de outra, acaba sendo notícia virtual. Infelizmente, nem sempre refletindo somente momentos bons e alegres. Isso foi um dos pontos que Mark tocou, para justificar a adição dessa nova opção à rede social mais badalada de todos os tempos.
“Eu acho que as pessoas têm perguntado sobre o botão ‘dislike’ por muitos anos. Hoje é um dia especial, porque posso dizer que estamos trabalhando nisso e vamos implementá-lo”, afirmou Zuckerberg. Ele falou que a rede social ainda não havia desenvolvido algo do gênero porque não queria um sistema parecido com o do Reddit, em que os usuários votam para promover o conteúdo. Com o tempo, no entanto, ele afirma que percebeu que essa não é a intenção das pessoas. Segundo ele, os usuários querem apenas novas maneiras de se expressar além do botão “curtir”.
“O que eles querem é a habilidade de expressar empatia livremente. Nem todo momento é um bom momento”, afirmou o empresário. Ele usou como exemplo alguns momentos do noticiário, como a atual crise de refugiados no Mediterrâneo. Os usuários não querem curtir publicações assim, mas não têm outra opção atualmente. Em dezembro do ano passado, Zuckerberg havia dito que o Facebook planejava outros botões além do “curtir” na rede social. “Há mais sentimento que as pessoas gostariam de expressar do que os positivos ou de que elas gostaram de algo”, afirmou.
Na ocasião, o CEO do Facebook disse que “muitas vezes as pessoas compartilham coisas no Facebook que são momentos tristes de suas vidas” e, por isso, os usuários “não se sentem confortáveis apertando ‘curtir’, porque ‘curtir’ não é o sentimento apropriado para quando alguém perde uma pessoa ou está falando sobre um assunto difícil”. Apesar disso, de acordo com Zuckerberg, a rede social não parecia inclinada a adotar o “não curtir”.
“Acredito que dar às pessoas mais formas de expressar suas emoções seria poderoso. Mas precisamos pensar como fazer isso para as pessoas utilizarem isso para o bem e não para diminuir os posts”. Agora, só nos resta esperar o lançamento oficial da nova função, para analisarmos a fundo a aceitação e utilização da mesma!
