Luis da Silva, de 44 anos, suspeito de planejar um atentado durante o show de Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio, foi deportado dos Estados Unidos em abril, segundo autoridades brasileiras. Ele pretendia transmitir ao vivo a execução de crianças e explodir bombas perto do palco, em um evento que reuniu 2,5 milhões de pessoas. A polícia revelou que da Silva acusava a cantora de satanismo e queria realizar um “ritual” durante a apresentação.
Da Silva foi preso horas antes do show junto a um adolescente de 17 anos, após investigação da Polícia Civil revelar planos de ataque com coquetéis molotov e mochilas explosivas. Eles também estariam usando a plataforma Discord para recrutar jovens e espalhar discursos de ódio contra crianças e a comunidade LGBTQIA+.
O suspeito havia sido detido anteriormente no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma, mas foi solto sob fiança, o que gerou indignação de autoridades locais. Deputados denunciaram ainda que o grupo promovia pedofilia, misoginia e LGBTfobia nas redes sociais.
A polícia cumpriu mandados de busca contra nove pessoas em quatro estados. Um jovem de 16 anos, ligado ao grupo, confessou ter ajudado na disseminação de discursos de ódio, mas negou envolvimento no plano de ataque.
Lady Gaga, que se apresentou no Brasil pela primeira vez em mais de uma década, não foi informada da ameaça para evitar pânico. O show se tornou o maior da história para uma artista solo, superando Madonna. Até o momento, a cantora não comentou publicamente sobre o caso.
Fonte: NY Post