Mais de três mil transsexuais e 592.344 jovens menores de 18 anos foram às urnas argentinas pela primeira vez, no último dia 11. A população votou as primárias obrigatórias das eleições legislativas, que devem escolher os novos deputados federais e senadores do país em outubro. As informações são do “Terra”.
Duas leis sancionadas no ano passado, primeiro a Lei de Identidade de Gênero e logo depois a lei que habilita o voto aos cidadãos argentinos com mais de 16 anos, foram as causas desse incremento no número de eleitores.
A Lei de Identidade de Gênero passou a permitir que todos cidadãos argentinos ou naturalizados possam optar por sua identidade de gênero no registro geral de cidadãos do país. Fato este que permitiu que muitos transsexuais pudessem ter acesso a direito civis que até então lhes eram relegados, como o direito de participar das eleições como um cidadão aceito.
