Guarda Costeira suspende busca por piloto brasileiro e passageiro de helicóptero no Golfo do México
"Na tarde de quarta-feira, 11, a Força Aérea nos informou de uma notícia que nos chocou, que foi a descoberta de corpos no Mar de Drake e também parte da fuselagem que corresponde ao avião naufragado, que é o C-130 da Força Aérea Chilena", disse Fernandez à Agência Efe. De acordo com o “El Mercúrio”, o prefeito afirmou que foi um navio brasileiro, o Almirante Maximiano, que encontrou a fuselagem (incluindo uma roda) e os corpos. O Ministério da Defesa do Brasil confirmou que o navio polar Almirante Maximiano, da Marinha do Brasil, recolheu, por volta das 15h45 (horário de Brasília), itens pessoais e destroços compatíveis com a aeronave. Segundo a pasta, as partes do avião e os objetos estavam a aproximadamente 280 milhas náuticas (518 km) de Ushuaia, na Argentina. "O navio da Marinha do Brasil permanece na área de busca em ações coordenadas com autoridades chilenas e duas lanchas do navio continuam a recolher destroços", informou o ministério, por nota. Ainda não há informação de quantos corpos foram encontrados e nem a identidade deles. Os restos mortais devem ser transportados a Punta Arenas para serem analisados, segundo o “El Mercúrio”. Os parentes dos passageiros foram informados pelos militares, afirmou Fernández ao jornal “La Tercera”. O Mar de Drake é a região marítima que divide a Antártida da parte sul da América do Sul. É nessa região que se concentraram as buscas pelo avião e pelas pessoas a bordo. A aeronave chilena saiu de Punta Arenas, no sul do país, na noite de segunda-feira (9), com destino à Base Eduardo Frei Montalva, na Antártica, mas desapareceu do radar cerca de uma hora e meia depois.