"Ouvi dizer que estamos indo muito bem na Flórida e no Arizona. Estamos indo muito bem no Texas", disse Trump na tarde desta terça-feira decisiva para a eleição. Flórida, Texas e Arizona são estados decisivos para a eleição de hoje.
A Flórida, que já deve divulgar resultados consolidados na madrugada de quarta-feira (4), e a Pensilvânia, onde a apuração deverá demorar até que se aponte um vencedor, tendem a ser mais decisivos na disputa.
Além disso, outros eleitorados podem proporcionar viradas cruciais para definir quem ocupará a Casa Branca: Arizona, Geórgia, Michigan, Minnesota e Texas, principalmente.
O republicano, que enfrenta o democrata Joe Biden para permanecer mais quatro anos à frente da Casa Branca, deu a declaração ao visitar o Comitê Nacional do Partido Republicano, em Arlington, na Virgínia.
Por causa da enorme quantidade de votos antecipados e feitos pelo correio neste ano, o resultado pode só sair nos próximos dias. Mais de 100 milhões de eleitores votaram antes do dia da eleição, o equivalente a 72,8% de todos os votos da disputa de 2016. Desses, 35,7 milhões votaram presencialmente e 64,5 milhões, pelo correio.
Trump afirmou que a a decisão da Suprema Corte sobre a votação na Pensilvânia, outro importante estado para a eleição de hoje, foi "infeliz". O tribunal deu aval para que o estado contabilize todos os votos enviados pelo correio que chegarem até sexta-feira, 6, desde que enviados no máximo hoje.
Como a disputa entre Trump e Biden está apertada no estado, pode ser que o resultado saia apenas na próxima semana. "Eu acho que a gente deveria saber o resultado na mesma noite. Deixem as pessoas depositar seus votos antes, mas você precisa ter os números", afirmou o presidente.
Mais cedo, em entrevista ao canal de televisão Fox News, Trump disse que só iria declarar vitória "quando houver vitória". "Não há razão para jogar", afirmou o republicano.
Trump disse ver "uma chance muito, muito sólida de vencer", apesar de estar atrás do democrata Joe Biden nas pesquisas. "Não sei como eles avaliam as chances".
Ontem, Biden afirmou que "o presidente não irá roubar esta eleição". O gerente da campanha do democrata, Jen O'Malley Dillon, disse que "em nenhum cenário Donald Trump será declarado vencedor na noite da eleição".
