Com a pandemia, o número de visitantes brasileiros nos Estados Unidos, que até 2019 somava mais de dois milhões em média anual, caiu para 423.069 em 2020. Os dados são do International Trade Administration e do portal Statista.
A previsão era manter o ritmo de dois milhões e chegar a 2,6 milhões em 2024. Mas com a restrição de entrada de turistas brasileiros decretada em maio do ano passado e ainda em vigor por tempo indeterminado e o impacto econômico causado pela pandemia, os brasileiros estão bem abaixo nas estatísticas.
Para se ter uma ideia, em janeiro de 2021 esse número foi de apenas cinco mil (contra 18 mil da Argentina, por exemplo), o que coloca o Brasil na 23ª posição este ano, mas quarto colocado no ano passado.
No total, os Estados Unidos caíram de cerca de 80 milhões de visitantes em 2019 para 19,4 milhões em 2020, sendo 7,6 milhões de longa distância e o restante divididos entre México e Canadá. O México enviou 1,1 milhão de visitantes por ar e 7 milhões por terra. O Canadá, 2,6 milhões por via aérea e 4,8 milhões cruzando fronteiras terrestres.
Os maiores emissores de turistas em 2020 foram Reino Unido, com 730 mil, queda de 85%; Japão, com 697 mil e queda de 81%; Coreia do Sul, com 439 mil e diminuição de 81%; Brasil, com 423 mil e -80%; e China, com 378 mil e queda de 87%.
Completam o Top 10 Índia (335 mil), França (298 mil), Alemanha (293 mil), Colômbia (270 mil) e Austrália (208 mil). Somente a Colômbia teve uma diminuição mais distante dos 80%, com 71% menos turistas enviados.
Os melhores meses para o receptivo internacional americano foram janeiro (-1% em relação a 2019), fevereiro (-2%), março (-50%) e dezembro (-83%), que indica leva melhora diante da queda nos piores meses da pandemia. Os piores meses foram abril e maio, com queda de 96% frente a 2019. Queda total do ano foi de 76%. Com informações do Portal Panrotas.
A Embaixada dos Estados Unidos e os Consulados no Brasil cancelaram as entrevistas rotineiras de visto de imigrante e não imigrante e vão voltar a oferecer serviços essenciais e de visto de emergência, conforme os recursos e as condições locais permitirem.
"Retomaremos os serviços de visto o mais rápido possível, mas não podemos fornecer uma data específica até o momento", diz o comunicado. Leia na íntegra aqui.
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